Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 16-08-2006

Responsabilidade Social
Responsabilidade social, essa concep��o neoliberal pode ser analisada como uma simples obriga��o do Estado
Responsabilidade Social

Responsabilidade social, essa concep��o neoliberal pode ser analisada como uma simples obriga��o do Estado que a executa atrav�s de pol�ticas p�blicas financiada por impostos ou uma obriga��o do Ind�viduo, como voluntario em Ongs, ou como um doador que financia as atividades de entidades beneficentes.

A partir de 1980 nos Estados Unidos, surgiu um movimento de extrema direita ou neoliberal que visa colocar na m�o dos empres�rios a agenda social, que passaram a determinar quais projetos sociais deveriam receber recursos capitalistas, chamada de Responsabilidade Social Empresarial.

As empresas americanas come�aram a decidir quais projetos financiar, especialmente as que mais enalteceriam as marcas e a imagem corporativa de suas empresas.

A responsabilidade social no Brasil � amplamente discutida nos meios acad�micos e empresariais e seus defensores alegam que o comportamento socialmente respons�vel � fator diferencial que ajuda a construir e a consolidar a marca empresarial, representando um investimento para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo.

Essa tal responsabilidade deveria ser feita de maneira meramente doadora e n�o como forma de alavancar imagem e ou nome da empresa que se digne a contribuir, por�m nem sempre esse tipo de pr�tica prevalece.

No Esp�rito Santo foi implantado o projeto "Alfabetiza��o � um Direito" do Governo Estadual que visa alfabetizar jovens e adultos que nunca aprenderam a ler e escrever. Projeto este que pudemos acompanhar atrav�s do jornalista Cristiano Fricks Baiense em visita a uma sala de aula improvisada. Confira a Mat�ria!

Em Marata�zes e Itapemirim in�meras professoras se deparam em dificuldades para se conseguir um galp�o ou mesmo uma salinha dispon�vel para ensinar a ler e escrever. Existem muitos pontos desocupados e m�veis "in�teis" expostos � poeira e a maresia (comum nas regi�es praianas), que poderiam ser muito �teis a essa classe t�o desfavorecida apesar de constitu�rem a classe, a meu ver, mais importante de toda cadeia trabalhadora do pa�s.

O empresariado local talvez n�o tenha a no��o exata do que representa uma a��o desse tipo, a aplica��o de recursos inutilizados (empr�stimo, j� que as turmas s�o tempor�rias) � de suma import�ncia, principalmente para algu�m que passou seus 55 anos sujando o polegar direito para se identificar, constrangimento que deixa muitos idosos e mesmo jovens a merc� de uma sociedade informatizada, politizada e burra.

Caso haja interesse de algu�m em colaborar com o Projeto v� at� as secretarias de educa��o de seus munic�pios, pois existem in�meros professores necessitando desse tipo de material para poder trabalhar e muitas pessoas querendo aprender. Deixe que sua empresa seja esse elo de cultura, ajude!


    Fonte: Reda��o Maratimba.com
 
Por:  Adriano Costa Pereira    |      Imprimir