Categoria Politica  Noticia Atualizada em 08-03-2007

CPI do Guincho de Volta em Marataízes
Na última sessão da Câmara Municipal de Marataízes, vereadores retomam CPI do guincho
CPI do Guincho de Volta em Marataízes

Na última sessão realizada nesta terça-feira na Câmara de Vereadores de Marataízes, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades nos serviços prestados pelos guinchos que conduzem os carros e motos aprendidos pela Polícia Militar, ouviu a sua primeira depoente, a Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Marataízes a professora Valéria Brandão que teve a sua moto (BIZ) aprendida por dois dias seguidas pagando por esse serviço R$ 200 reais.

No seu depoimento a professora relatou aos edis professor Cléber (Presidente) Luiz Marvila (secretário) e o edil Edmo Brandão (relator) que numa quinta-feira teve a sua motor aprendida pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), quando se dirigia para a sua residência em Capinzal,interior do município.

A Presidente do sindicato argumentou para os policiais que achava justo a multa, mas não a detenção do veículo, pois estava acompanhada por uma pessoa habilitada. Sua moto foi guinchada com mais 12 motocicletas.

Na sexta-feira houve nova apreensão pelo mesmo motivo. Valéria explicou que estava tirando a sua habilitação e por trabalhar longe da sua residência necessitava da condução e que sempre viajava com uma pessoa habilitada até adquirir a sua habilitação e que mesmo recebendo outra multa não achava correto guinchar novamente a sua condução.

A moto foi novamente guinchada com mais outras motos, num percurso que não ultrapassa mais que quatro quilômetros, pagando por esse serviço R$ 100 reais. As multas impetradas, a professora garante serem corretas, o problema está no "guincho".

O presidente da CPI do Guincho, que ficou conhecida como a "Máfia do Guincho", o professor Cléber pediu para que outras pessoas relatem possíveis abusos cometidos pela autoridade policial no ato da apreensão.

"Muitas pessoas informalmente reclamam que seus lacres foram violados para simular irregularidades, retrovisores quebrados, sumiços de peças no depósito onde são colocados os veículos, e outras denúncias mais graves que não podemos revelar pois todas serão devidamente investigadas e todos acusados terão o direito constitucional da defesa". Relata o edil.

O edil afirmou ainda que as denúncias podem ser endereçadas a Câmara de Vereadores de forma anônima para aqueles que temem em depor na CPI. Disse ainda que na próxima semana outra depoente será ouvida.


    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir