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BEIRA-MAR X BEIRA-RIO
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Ao contrário do que muitos acham que pensam, não sou contra a construção de um presídio de segurança máxima em Cachoeiro, acho uma boa Ao contrário do que muitos acham que pensam, não sou contra a construção de um presídio de segurança máxima em Cachoeiro, acho uma boa, ainda mais se transferirmos para as suas dependências a prefeitura e a câmara, tudo a ver. Ocorre que sou mais a educação do que a prisão. Enquanto Cachoeiro se prepara para receber o Beira-Mar (Marcola e afins), Itapemirim se prepara para receber a Beira-Rio (escola e afins). Interessante saber que a prefeita de Itapemirim, Sra. Norma Ayub, ao contrário de todos prefeitos ‘castigados’ pelas inundações dos rios ribeirinhos às suas cidades, trocou a "ajuda de R$ 300 mil" do governo pelo empréstimo de máquinas (patrol etc) e "multiplicou por 10" os "benefícios" que adviriam da grana ofertada. Praticidade, inteligência e cuidado com a coisa pública, esse é o nome dado a esta atitude cheia de simbolismo. Em 1975, quando Henry Kissinger (secretário de estado dos EUA, sendo, então, muito mais poderoso do que hoje é a Srta. Condolleza Rice) estava envolvido em negociações frustrantes com os israelenses sobre a devolução de parte do deserto do Sinai, de que eles tinham se apossado na guerra de 1967, de repente ele suspendeu uma reunião tensa e resolveu visitar os pontos interessantes da cidade. Foi às ruínas da antiga fortaleza de Masada, conhecida por todos os israelenses como o local onde setecentos guerreiros judeus cometeram suicídio em massa no ano de 73 d. C., em vez de ceder às tropas romanas que os cercavam. Os israelenses compreenderam imediatamente a mensagem de Kissinger: ele os estava acusando indiretamente de estar promovendo um massacre, um suicídio em massa. Embora a visita por si só não mudasse a opinião deles, os fez pensar com mais seriedade nas suas responsabilidades para com o que poderia vir a acontecer. Foi a vitória de um símbolo. O Presídio em Cachoeiro e a Universidade em Itapemirim são dois símbolos a nos fazer pensar. Fonte: O Autor
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| Por: Manoel Manhães | Imprimir |
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