Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 27-04-2007

O PAPA DE HITLER
A concordata entre o Vaticano e a Alemanha nazista foi firmada em 1933, por Eugênio Pacelli (Pio XII), então núncio apostólico em Berlim.
O PAPA DE HITLER


A concordata entre o Vaticano e a Alemanha nazista foi firmada em 1933, por Eugênio Pacelli (Pio XII), então núncio apostólico em Berlim. Por ela, o nazismo autorizava o funcionamento dos colégios católicos em território alemão, mas o Vaticano não se envolveria em questões de contestação aos crimes hediondos praticados sob a suástica. Nove anos depois, na Cátedra de São Paulo, Pio XII nada disse - na famosa mensagem de Natal - sobre os campos de extermínio.

Em todo curso da Segunda Guerra Mundial, não se ouviu uma só palavra de Pacelli condenando qualquer fato nazista. Tenaz adversário dos judeus e dos comunistas, Pio XII fez o alinhamento pela omissão. Não se pronunciou sequer contra o holocausto, os campos de extermínio, o projeto de "solução final" contra os judeus. Foram covardemente assassinados 6 milhões de judeus nos campos de concentração, o maior deles Auschwitz: Pio XII nada - absolutamente nada – falou, nem mesmo quanto ao fato da represália alemã de matar com um tiro na nuca, nas catacumbas de Roma, cinco italianos (civis) por cada soldado alemão morto.

Assim usava o papa os meios de Maquiavel.

É o que eu digo sempre: viva a hipocrisia.

Nunca um coxo treinou atletas para a maratona, nem um mudo deu aulas de oratória ou um cego ensinou a dirigir carros. Só os padres não prescindem de dar conselhos sobre a reprodução e a sexualidade.

E assim caminha a humanidade. Amém!

* Manoel Manhães - [email protected]


    Fonte: O Autor
 
Por:  Manoel Manhães    |      Imprimir