Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 05-07-2007

PENA DE MORTE I
Sou um defensor da Pena Capital. Digo isso sem o menor pudor. Acho que seria de enorme benefício para toda sociedade se começássemos a tratar nossos criminosos com mais rigor
PENA DE MORTE I

Sou um defensor da Pena Capital. Digo isso sem o menor pudor. Acho que seria de enorme benefício para toda sociedade se começássemos a tratar nossos criminosos com mais rigor. No Japão recentemente a polícia gastou apenas uma bala para "negociar" com um seqüestrador que fazia 3 crianças como reféns; não foram necessários dias e dias de cercos inúteis como faz nossa polícia para no final dar em nada.

E já adiantando, gostaria de esclarecer alguns pontos para aqueles que se dizem contra a Pena Capital. Rebaterei apenas os mais comuns:

1ª objeção: Não pode haver pena de morte porque podem acontecer erros e acabar-se matando inocentes. *Resposta: Segundo esse argumento, tudo o que contém algum risco de erro é ilegítimo. Se esse argumento procedesse, deveriam ser proibidos o avião e o automóvel, porque acontecem vários acidentes por ano e muitos inocentes morrem. "Abusus non tollit usum" (o abuso não tolhe o uso), é uma máxima absolutamente verdadeira do Direito. Caso contrário, a vida em sociedade seria impossível.

2ª objeção: Um erro não justifica outro. *Resposta: a objeção normalmente parte do pressuposto de que a pena de morte é um erro, sem se dar ao trabalho de provar isso. Se assim fosse, a mãe não poderia bater no filho quando ele faz alguma travessura, já que bater é errado e não poderia ser usado para corrigir outro erro. Dever-se-iam extinguir as cadeias, porque os erros dos criminosos não justificariam outro erro que é o cárcere forçado. E assim por diante...

No próximo artigo continuo, por enquanto tentem se lembrar de um garotinho chamado João Hélio. Qual a diferença, sem contar o sucesso na empreitada, entre aqueles assassinos e os que tentaram assassinar a doméstica Sirlei? E se essas vítimas fossem seu filho, filha, irmã, esposa? Por enquanto, só pensem...

Fonte: O Autor
 
Por:  Manoel Manhães    |      Imprimir