Categoria Geral  Noticia Atualizada em 29-07-2007

Defeso Desrespeitado em Marataízes
Sérgio Rody da colônia Z-8 orienta os pescadores a não pescarem nessa época, mas diz que existem pescadores clandestinos
Defeso Desrespeitado em Marataízes
Foto: Adriano Costa Pereira

Na época do defeso dos peixes os pescadores legalmente inscritos recebem um salário mínimo para não exercerem as suas atividades. Esse programa foi uma forma encontrada pelos órgãos governamentais par preservarem diversas espécie que estavam em processo de extinção devido a pesca predatória durante a sua desova.

Esse período ficou conhecido como da Piracema, quando os peixes sobem os rios para desovarem buscando a sua reprodução.

A reportagem da Maratimba.com tem recebido diversas denúncias da existência de redes que margeiam toda a praia da Barra do Itapemirim indo até a da Cidade Nova.

Uma senhora que caminha na orla marítima e que não quis se identificar garante que essas redes são em sua maioria de um pescador já conhecido na área. "Como podem os robalos fazer a piracema se essas redes pegam todas as fêmeas. Isso acontece na nossa frente e ninguém faz nada", disse revoltada.

O período de defeso que acontece nesse período é exatamente do robalo que vai de 15 de maio até 31 de julho. Peixe antes abundante no rio Itapemirim talvez seja essa uma das razões de sua quase extinção.

O presidente da colônia Z-8 de Marataízes Sérgio Rody Marangoni mostra que todas as papeladas referentes aos pescadores para o período do defeso do robalo estão em ordem e que a colônia orienta os pescadores a não pescarem nessa época, mas ressalta que existem muitos pescadores clandestinos e que a fiscalização fica por conta da Polícia Ambiental e que a secretária de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca de Marataízes faz um trabalho semelhante de conscientização.

A Polícia Ambiental tem um batalhão com alguns policiais em Cachoeiro do Itapemirim para atenderem a todo sul do Estado podendo essas fiscalizações ficar a cargo do município.

    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir