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PREFIRO OS LEÕES AOS RATOS
Na desenfreada busca de poder há pessoas que caminham a passos tão largos que pisoteiam as cobras e nem se dão conta
PREFIRO OS LEÕES AOS RATOS

Na desenfreada busca de poder há pessoas que caminham a passos tão largos que pisoteiam as cobras e nem se dão conta. Mal sabem que a serpente é capaz de armar o bote para depois ataca-las, sendo ainda, que seu veneno pode ser fatal. Esses leões, melhor, pessoas, por tão pouco, ficam com os nervos à flor da pele. Sua empreitada tem de ser a melhor. Ela é que merece... ah, os seus também, afinal, sua visita deve sair com a melhor impressão possível, além, claro de ter a obrigação de ser bem recebida.

Mas, contudo, todavia... precisa mesmo tanto stress? Nossa! São faíscas que queimam, deixam cicatrizes e as marcas ficam gravadas para sempre, trazendo mágoa, ressentimento, dor. Consternação, inclusive, que já me chega ao âmago, vez que me dou conta de que comparei a leões - não os marinho, mas ao da água doce, gente tão inescrupulosa. Temo ter de responder judicialmente por agressão, ao Greenpeace, IEMA, Ibama, Meio Ambiente ou a qualquer outro organismo.

São pessoas-leões que se infiltram numa administração pública sem a menor responsabilidade, sem o menor tato, sem a menor credibilidade e que, por sorte, têm sua iniqüidade camuflada, escondida, por seu superior que se julga imediato e o é, simplesmente por... por razões que desconheço, mas que, convincentemente, não o é pela experiência e competência.

Penso que o poder deveria ser dado a quem de fato o mereça, e falo de mérito aliado à envergadura. Capacidade esta de âmbito geral. Hoje os profissionais têm de questionar. Chega de mediocridade, chega de ‘sim senhor’, ‘não senhora’! Só os fortes sobreviverão. Os gerentes já não mais se limitam a dar ordens. Caem em campo e mais: nunca afirmam que esta ou aquela tarefa não os pertence. Se não o fizerem, consequentemente alguém os substituirá.

Caiu por terra o conceito de chefia. Liderança tem outro valor e este sim, tem de ser evidenciado. Em terras macunaímicas comparar a população nativa de tapuia deprecia o índio, já não em menos detrimento. Confesso que errei no título, pois que minha vontade é "dar nome aos bois", no entanto, não subirei um degrau colocando sob meus pés esse apoio. É sujo, imoral! Deus agirá na hora certa e aos injustiçados fará justiça.

Não bajulo ninguém e jamais o farei, no entanto, sei reconhecer e aplaudir a pertinência de quem executa. Agora, sou sim profissional e disso me gabo. Nunca deixei, não deixo e jamais deixarei que me façam de vaquinha de presépio. Eu nasci pra Estrela de Belém! Eu vou brilhar! Podem querer apagar meu brilho, mas ele é próprio, não o sugo de ninguém.

Por isso afirmo, prefiro os leões aos ratos. Gente mesquinha e fofoqueira, gente de mente vazia e poluída. Os leões sim, são belos, não traiçoeiros. Carnívoro que é, bobeira é dar bandeira à frente do felino, agora os ratos, esses, conversam pela cauda (cauda por elegância, é rabo mesmo!). Guincha tanto com sua afinada língua que vai despertar a atenção da víbora, que mesmo pisoteada o engolirá... ainda bem que existem águias.
Elas, as águias, engolem cobras... Foi preciso norma para reerguer um município destruído. Não com olhos de lince, mas com a sutileza, brandura, firmeza e atenção da águia é que extinguiremos os ratos, por isso é preciso norma para dar prosseguimento à construção de uma cidade nova. 2008! Norma neles, quer dizer, águia neles!!! De novo!

Fonte: O Autor
 
Por:  José Geraldo Oliveira (DRT-ES 4.121/07 - JP)    |      Imprimir