Categoria Informativo CDL  Noticia Atualizada em 31-10-2007

Aumentar as vendas e os lucros? Fala sério!
O maior “vendedor” do varejo está prestes a chegar! É o Natal! Digo “maior vendedor”, porque a maioria do varejo...
Aumentar as vendas e os lucros? Fala sério!
Foto: www.corne.com.ar

O maior "vendedor" do varejo está prestes a chegar! É o Natal! Digo "maior vendedor", porque a maioria do varejo lojista ainda depende dos impulsos externos para vender.

Na prática, sabemos que grande parte dos vendedores de loja ainda tem vícios, equívocos e omissões, que não melhoram as margens e ainda estragam as vendas para os clientes bons. Esses cada vez mais
informados, exigentes e com opções de comprar em outras lojas. Nesse cenário, lojistas também "viciados", acabam insistindo na queima de preços diminuindo margens ou obrigando a si mesmo a buscar a sonegação como saída para a rentabilidade.

É oportuno refletir sobre alguns aspectos do novo varejo, para que não caiamos nas velhas armadilhas que levam tantos lojistas "supostamente experientes" a perder mercado para as redes de fora ou as lojas locais melhor preparadas.

Veja bem:

Quanto você investe para instalar, melhorar ou reformar uma loja e quanto investe para melhorar e aperfeiçoar a equipe de vendedores? Quanto tempo dedica a formar, treinar e acompanhar seus vendedores, que são parte da "alma" do seu negócio? Muitos lojistas buscam bons vendedores, com experiência e que queiram ganhar pouco. Sinceramente ... você acredita que isso é possível?! De onde pensa que virão os bons vendedores? E se eles não vierem, como vamos aumentar as vendas e os lucros? Você acredita que, com a equipe que tem, sua loja vai aumentar as vendas e os lucros em quanto durante o ano?! Talvez seja mais fácil termos um Natal
a cada mês! Mas, para quem dirige profissionalmente sua loja, as vendas estão ótimas! Por isso, quando escuto alguém querendo aumentar as vendas e os lucros na base do "ôba-ôba", sem fazer o dever de casa e sem trabalhar sua equipe de vendedores
corretamente, tenho ganas de dizer ... "FALA SÉRIO"!!!

(Xavier Fritsch é consultor especialista em vendas no varejo
contato: [email protected])

VAGAS
Em setembro foram criados 251.068 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do cadastro geral de empregados e desempregados. Esse foi o melhor resultado já registrado em setembro na série histórica do Caged. A indústria de transformação, os serviços e o comércio foram os setores que mais empregaram
no mês.

TAXAS
O presidente da Federação Brasileira de Bancos, Fábio Barbosa, disse na semana passada que mudanças nas tarifas bancárias podem significar aumento de custo para as instituições. Ele participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A líder do PT, Ideli Salvatti, se antecipou ao governo - que discute o assunto - e apresentou um projeto de lei para padronizar as taxas.

Barbosa afirmou que as receitas com serviços estão estáveis nos últimos anos porque tarifas que caíram foram compensadas por maior número de clientes. Os senadores contestaram. O presidente da Febraban disse que o volume de crédito ainda é pequeno no país por causa dos poucos contratos imobiliários. No Brasil, eles representam
apenas 3 ou 4% do PIB - Produto Interno Bruto. Em outros países chega até 60% do Pib. mas, segundo ele, o cenário está mudando. por causa da concorrência, os bancos - que financiavam apenas imóveis caros - estão procurando clientes de baixa renda.


MOBILIZAÇíO
A CNDL continua com sua estratégia de mobilização.
Todos os líderes de CDL’s e Federações receberam orientações para que procurem os senadores do seus estados e peçam voto contrário a prorrogação do imposto do cheque. A CNDL é uma das entidades líderes contra a manutenção da CPMF. Líderes lojistas destacam o efeito nocivo que esse tributo tem sobre geração de emprego e renda no País.

FACILIDADES

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um projeto que concede incentivos fiscais para os setores de calçado, couro, têxtil e moveleiro. A proposta permite o desconto integral dos créditos do Pis e da Cofins na compra de bens de capital por esses setores.

O projeto também facilita, para as empresas exportadoras, a compra de matérias-primas e material de embalagem com a suspensão do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, do Pis e da Cofins. O objetivo do projeto é auxiliar setores que sofreram reflexos negativos por causa da valorização do Real frente ao dólar. A proposta ainda depende de votação no plenário do Senado.

    Fonte: CDL
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir