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QUANTA LAMBANÇA NESSA POLITICAGEM
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Agora começam as obras faraônicas; viagens longínquas e antes intermináveis passam a limitar-se às casas dos eleitores... Agora começam as obras faraônicas; viagens longínquas e antes intermináveis passam a limitar-se às casas dos eleitores; a nítida falta de comprometimento com os desfavorecidos economicamente transforma-se, miraculosamente, em promessas de dias melhores e; uma vez mais, servem de currais eleitoreiros, o miserável, o desempregado, a dona de casa, o moribundo. A criança descalça fica até bonita e ganha colo. Permeia os arredores a podridão de uma politicagem indecente e fedorenta. Voltam (os canalhocratas) a dar tapinhas nas costas e enchem de esperança os famintos (de educação de cultura, de saúde), os descamisados e os alienados. Eleitores e eleitos! Por que ambos não vêem as coisas com os mesmos olhos? Cada qual enxerga como quer enxergar. Ao esforço e dedicação do votante que, erroneamente pensa eleger um governante ou legislador, sobram escárnio do candidato agraciado. Até quando nos martirizaremos e teremos de corrigir o erro alheio, quando não somente o nosso? Trituraremos nossos pensamentos e nada concluiremos. Pertencemos a um mesmo universo, porém, não somos nada semelhantes. Atualmente o egoísmo (cujo pseudônimo é individualismo) tomou conta do ser humano. Quanta insanidade, quanta mediocridade, inclusive nossa! Permitimos que a corja pise na própria merda e deixe rastros. Se todo Poder emana do Povo, somos nós quem mandamos, porque não enxergamos isso? Porque insistir em usar essa viseira? Às vezes a verdade nos chega amarga, dura, fere, mas vem para nos moldar, nos tornar melhores. Em nossa miopia enxergamos apenas o que nos interessa e quando algo sai diferente do que esperamos, nos magoamos. Temos a sensação de perda, de desequilíbrio, baixa auto-estima. Não sabemos o bem que estamos nos proporcionando a nós mesmos. Que tenhamos um desejo enorme de, nas próximas eleições, ver na urna, EDUCAÇíO, HABITAÇíO, SAíšDE, SEGURANÇA, EMPREGO, DIGNIDADE. Chega de frustrações, desilusões! Basta de fome, miséria, corrupção, desmatamento. Vençamos a pobreza, o preconceito, o racismo. Que seja agora a nossa vez. Brilhemos! Abaixo ao feudalismo, à nódoa deixada por mais de quinhentos anos por coronéis que ainda hoje chicoteiam. Proclamemos nossa independência, sejamos corajosos. Até quando nos refugiaremos em quilombos? Que nós nos libertemos. Não sejamos cobaias para péssimos administradores. Não seja o nosso município a senzala vazia, úmida e fétida, mas também não seja a Casa Grande! Que se transforme um campo fértil para plantarmos e, principalmente, para colhermos. "Milhões não têm o que comer, milhões trabalham só para comer, alguns milhões estão conformados com o que fazem de dinheiro por mês e poucos milhares comem por aqueles milhões que passam fome. Será que não tem comida para todos os brasileiros? Claro que existe. Até os "politiqueiros" sabem que o que falta para evoluirmos é vontade política, não só na região seca do nordeste, mas de norte a sul do país". Não fiquemos à mercê de governantes que só fazem as próprias vontades políticas e não as do povo. Milhões de brasileiros se organizam em movimentos para exigirem seus direitos. De um simples gesto como colocar um nariz de palhaço para protestar até ação direta, como ocupação de empresas e quaisquer outras medidas que julgarem adequadas para se chegar mais perto da liberdade e da igualdade é o sinal de estamos alerta... Chega de vício, apaguemos essa nódoa. Não à baderna!!! Sim à essência da vida! Somos eleitores, nós, sim, podemos reverter esse quadro. Ano que vem tem eleição. Eu vou votar CONSCIENTE. Fonte: O Autor
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| Por: José Geraldo Oliveira (DRT-ES 4.121/07 - JP) | Imprimir |
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