A polícia portuguesa, que investiga o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann
Foto: http://souzacleber.weblogger.terra.com.br A polícia portuguesa, que investiga o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, deixou de enviar para análise em laboratório amostras coletadas na cama onde a criança dormia na noite em que foi vista pela última vez.
Segundo informou hoje o jornal luso "24 Horas", citando fontes de um laboratório forense português, os detetives perderam a possibilidade de encontrar fibras de roupas ou inclusive amostras de DNA do seqüestrador.
Essa fonte disse também que metade das evidências necessárias para determinar o que aconteceu a Madeleine não foi examinada. Apenas restos de pele da menina foram enviados ao laboratório forense, acrescentou.
"É óbvio que teria sido melhor se tivessem enviado os lençóis, fronhas, almofadas e inclusive o colchão", destacou a fonte. "Alguma pista importante poderia ter sido encontrada", afirmou.
A polícia portuguesa admitiu que toda a evidência forense de DNA foi contaminada porque o apartamento do complexo hoteleiro Ocean Club da Praia da Luz (no sul de Portugal), de onde desapareceu Madeleine, "se encheu de gente e não foi isolado imediatamente".
Ontem, o advogado inglês Anthony Bennett, de 60 anos, abriu na Justiça um processo contra os pais da menina, os médicos Kate e Gerry McCann, acusando-os por "negligência de menores".
Bennett defende que o casal deve ser condenado no Reino Unido por ter deixado seus três filhos sozinhos em um hotel de Portugal.
Segundo a versão de seus pais, Madeleine, de quatro anos, desapareceu na noite do dia 3 de maio quando dormia com seus dois irmãos, os gêmeos Sean e Amelie, de dois anos.
A polícia portuguesa, porém, trabalha com várias hipóteses de investigação, incluindo homicídio involuntário.
Polícia deixa de enviar evidências do caso Madeleine para análise em laboratório.
A polícia portuguesa, que investiga o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann.
Fonte: www1.folha.uol.com.br
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