Categoria Geral  Noticia Atualizada em 01-01-2008

Farc: lamenta fracasso no resgate de reféns
Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial
Farc: lamenta fracasso no resgate de reféns

O governo brasileiro lamentou nesta terça-feira (1º) o fracasso no resgate dos três reféns que estão em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A expectativa era que Clara Rojas, ex-candidata à vice-presidência colombiana, seu filho, Emmanuel, nascido em cativeiro, e a ex-congressista Consuelo González fossem libertados.



Em nota, o ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que "o governo brasileiro reitera sua solidariedade com as famílias das pessoas seqüestradas, assim como seu apoio aos esforços conduzidos pelo Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, e à Comissão de delegados internacionais que, em coordenação com o Presidente da República da Colômbia, Álvaro Uribe, acompanha nos últimos dias as tratativas com vistas à libertação daqueles cidadãos colombianos".

Segundo o comunicado oficial, "o governo brasileiro tomou conhecimento da decisão da comissão de delegados internacionais de suspender, temporariamente, sua presença na Colômbia e acolhe com satisfação a decisão da comissão de reassumir sua missão assim que estejam dadas as condições necessárias para a entrega dos reféns".

"O governo brasileiro reitera seu apoio ao processo de paz na Colômbia, assim como a disposição de aprofundar sua contribuição a iniciativas de fortalecimento do diálogo interno naquele país", diz, ainda, o texto.




Participação brasileira
Na última quinta-feira (27), o assessor da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, embarcou para a Venezuela para participar das negociações. Garcia retorna ainda nesta terça-feira ao Brasil.



A operação
No dia 18 de dezembro, as Farc anunciaram que libertarão três reféns como um gesto de boa vontade ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, cuja mediação com os rebeldes por uma troca de 45 reféns por 500 rebeldes presos foi interrompida em novembro por Bogotá.

Chávez apresentou um plano que consiste no envio de um comboio humanitário aéreo a partir de um ou vários dos cinco aeroportos venezuelanos próximos à fronteira com a Colômbia. O plano prevê a participação do Brasil, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador e França. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aceitou a proposta de Hugo Chávez para a libertação dos reféns.

Na segunda-feira (31), o presidente venezuelano afirmou que a operação para resgatar os reféns prosseguirá "por outras vias". A missão foi suspensa de modo indeterminado depois que a guerrilha alegou falta de condições para a libertação.

Farc: lamenta fracasso no resgate de reféns.

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir