Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 01-01-2008

Família diz que homem baleado não reagiu.
Veranista está com morte cerebral diagnosticada e família decidiu doar órgãos. Outras duas pessoas foram atingidas com tiros de raspão.
Família diz que homem baleado não reagiu.
Foto: AFP

Ed Carlos Queiroz Amaral, de 39 anos, vítima de um assalto em uma casa de praia em Camburi, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, na segunda-feira (31), não reagiu ao assalto, segundo afirmaram seus parentes nesta terça-feira (1º).

De acordo com os parentes, Amaral e sua esposa dormiam, por volta da 1h, quando o suspeito entrou na casa. Ele acordou com o barulho e permaneceu junto à família. Segundo familiares, o assaltante começou a disparar após tropeçar num colchão que estava no chão da casa. Um dos tiros atingiu Amaral, outro feriu uma cunhada da mulher de seu irmão e um terceiro pegou de raspão numa menina de 4 anos que é filha da mulher atingida.

Amaral, que é funcionário de uma empresa de tecnologia do grupo Bradesco, está internado em um hospital na Zona Sul de São Paulo. Ele teve a morte cerebral diagnosticada e a família decidiu doar seus órgãos. De acordo com sua esposa, Maria Aparecida Moreira Amaral, a vítima já havia manifestado este desejo caso sofresse uma fatalidade.

Os médicos disseram que, como é saudável, Amaral pode doar todos os órgãos.
O grupo de mais dez pessoas havia chegado de São Paulo para passar o réveillon na praia. Por volta da 1h, um menor de 17 anos pulou o muro da residência, invadiu a casa armado com um revólver 38 e anunciou o assalto.

As outras duas vítimas atingidas com tiros de raspão foram medicadas e passam bem. Depois dos disparos, o menor fugiu sem levar nada. As outras pessoas que estavam na casa chamaram a Polícia Militar. No início da manhã de segunda (31), o adolescente acabou detido no bairro Boiçucanga e, segundo a polícia, confessou o crime.

"O menor morava na região de Boiçucanga e foi encaminhado para uma cela da delegacia de Caraguatatuba", informou o delegado seccional do litoral norte, José Francisco Rodrigues. De acordo com o delegado, casos de latrocínio são raros na região de Camburi e em toda São Sebastião. "Infelizmente, uma fatalidade".

Fonte:

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir