Categoria Politica  Noticia Atualizada em 03-01-2008

Al-Qaeda assume atentado a bomba na Argélia.
O braço da Al-Qaeda no Norte da África reivindicou hoje, em comunicado de sites militantes, o atentado suicida em Argel, capital da Argélia, que matou ontem quatro policiais
Al-Qaeda assume atentado a bomba na Argélia.

O braço da Al-Qaeda no Norte da África reivindicou hoje, em comunicado de sites militantes, o atentado suicida em Argel, capital da Argélia, que matou ontem quatro policiais. Um veículo carregado de explosivos invadiu uma delegacia de polícia e matou os quarto policiais e feriu mais 20, segundo o ministro do interior argelino.

"Com a graça e a orientação de Deus, ele surpreendeu os infiéis e destruiu o quartel-general sobre suas cabeças, deixando dezenas de mortos e feridos entre os policiais", diz o comunicado, que destacava o nome e a imagem do responsável pelo ataque. A explosão de ontem seguiu o duplo ataque suicida de 11 de dezembro contra os escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e contra um prédio governamental que matou ao menos 37 pessoas em Argel.

O comunicado alertava ainda que há "tropas de amantes do martírio" esperando para participar em novos ataques suicidas e pedindo para as forças de segurança "renderem suas armas e abandonarem a luta contra os mujahedin". O ataque, executado por Abdullah al-Shaayani, foi justificado nos termos de que as forças de segurança "torturam jovens muçulmanos os abandonando em prisões escuras enquanto lutam contra a Jihad e o mujahedin em nome dos chefes do Palácio do Eliseu e da Casa Branca".

Aliança

O braço da Al-Qaeda no norte da África surgiu de uma aliança entre a rede de terroristas internacionais de Osama Bin Laden e um movimento islâmico argelino conhecido como o Grupo Salafista de Convocação e Combate. Os ataques suicidas de dezembro e outros em abril também foram reivindicados pelo mesmo grupo, que aumentou o uso de veículos carregados de explosivos em suas investidas.

A insurgência islâmica argelina surgiu no começo dos anos 1990, quando o exército cancelou o segundo turno das primeiras eleições multipartidárias para prevenir uma possível vitória do partido fundamentalista. Grupos armados partiram para derrubar o governo e mais de 200 mil pessoas morreram na violência que se seguiu.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir