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Perlla afirma: 'Sou muito mais do que só funk'

Cantora diz que não quer levar o título de funkeira porque quer transitar por outros ritmos
Perlla afirma: 'Sou muito mais do que só funk'

Foto:reprodução

Apesar de o funk ter sido alçado ao posto de ritmo do verão, Perlla não quer ser apontada como representante direta do movimento.

Aos 19 anos, ela não gosta de ser rotulado como MC e diz que tem muito mais a cantar do que o ritmo carioca.

"Eu gosto é de música, independente se é funk, balada ou pop", diz a cantora que estourou nas rádios após gravar o batidão 'Vacilão'.

Perlla diz viver um dos momentos mais intensos de sua vida: virou musa teen, estrela a campanha do governo para o incentivo do uso da camisinha, lança novo CD, 'Eu só quero ser livre', participou do DVD de Alexandre Pires e curte namoro com o jogador do Flamengo, Leo Moura.

"Sou muito mais do que só funk", acredita a morena, que foi criada na comunidade carente de Brás de Pina, no subúrbio carioca, e ficou famosa após ser apadrinhada por DJ Marlboro.

MC
"Essa é uma sigla para quem canta só funk. Eu gosto é de música, independente se é funk, balada ou pop. Sou muito mais do que só funk. Eu gravei música de Lulu Santos no primeiro CD, gravei uma balada com o Belo e agora gravei música de Djavan. Gosto muito de MPB. Canto funk melody, que adoro, mas canto outras coisas também. "

PATRICINHA DO FUNK
"Os MCs me respeitam e nunca me trataram com indiferença. Não tem essa de preconceito por eu cantar funk melody. Isso não foi uma linha que a Perlla criou, foi uma estratégia da gravadora e eu aceitei numa boa. Fui criada em comunidade também, mas não é por isso que preciso só cantar em baile funk"

MC SABRINA
(a funkeira já acusou Perlla de imitá-la e não fazer parte do movimento funk)

"Não sou eu quem tem problema com ninguém. Acho engraçado dizerem que eu não sou aprovada pelo movimento porque sou apadrinhada pelo Marlboro e se eu não cantasse o funk melody, ele não daria a cara a tapa. Nunca fui na TV para falar mal de ninugém até porque não tenho nem o que falar dessa pessoa"

FUNK NO RÉVEILLON
"Achei muito bacana essa iniciativa de tocar funk na virada. Ajudou muito o movimento. Mas acho que já acabou essa de preconceito. O MC Leozinho, o MC Buchecha, o MC Marcinho, eu e um monte de outras pessoas ajudamos a mudar um pouco a cara do funk. Tinham uma visão feia, mas fizemos com que as pessoas começassem a ver de uma forma positiva. Os pais hoje levam os filhos aos shows"

CAMISINHA
"Fui convidada para fazer a campanha pelo governador Sérgio Cabral. Já é o segundo ano que faço porque deu muito certo. Fiquei feliz como cidadã de poder ajudar na educação sexual da pessoas. Eu mesma nunca vacilei. Sempre levo camisinha na bolsa. Não tenho vergonha nenhuma: se saio com um cara e ele não tem preservativo falo na cara. É a maior burrice não se prevenir"

LEO MOURA
"Fiquei com medo de ser chamada de Maria Chuteira. Eu tenho o meu trabalho, ele o dele. Mas aconteceu e a gente se gosta. Antes de conhecer o Leo jogador, conheci o amigo. Às vezes ficamos duas, três semanas sem nos ver, mas eu confio nele pra caramba. Só não gostamos é de ficar falando sobre o namoro porque tira totalmente o foco do meu trabalho"

Perlla afirma: 'Sou muito mais do que só funk'.

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Por: Felipe Campos | Imprimir