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Diretoria pede a volta do pó-de-arroz

Segundo o clube, a substância não faz mal à saúde e o torcedor ainda fica cheiroso
Diretoria pede a volta do pó-de-arroz

Foto: Reprodução

A diretoria do Fluminense quer fazer de 2008 um ano, de fato, especial. Com o time participando da Libertadores após mais de duas décadas de ausência, a cúpula tricolor quer, agora, resgatar a maior tradição de sua torcida: o pó-de-arroz, há quase uma década proibido nos estádios depois que um torcedor acertou um policial com um saquinho contendo talco.

- Nossa torcida está dando show, foi a que mais compareceu na estréia, e acho legal a gente poder resgatar essa tradição. Quando eu jogava, era legal demais olhar para a arquibancada e ver a galera fazendo a festa. É lindo, faz parte da tradição do Fluminense. Não mata ninguém, não faz mal à saúde e o torcedor ainda volta para casa cheiroso - brinca o coordenador de futebol tricolor, Branco.

- Para mim, como jornalista e torcedor, ver o Fluminense sem o pó-de-arroz, que na verdade é talco, é como ver a Portela entrar na Sapucaí sem a águia - acrescenta o assessor de imprensa Alexandre Bittencourt.

A novidade é vista com entusiasmo por torcedores ilustres do Flu, como Nelson Rodrigues Filho.

- Acho uma iniciativa muito interessante, legal para o público e para o futebol carioca, pois o talco não faz mal a ninguém. Muito pior eram aquelas fumaças tóxicas que havia ou mesmo alguns mastros de bandeiras que parecem lanças.

Diretoria pede a volta do pó-de-arroz.

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Por: Felipe Campos | Imprimir