Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 26-01-2008

Pesquisa mostra que robô pode atuar com cirurgiões
Médicos do Incor avaliaram durante dois anos o desempenho de cirurgiões e de máquinas
Pesquisa mostra que robô pode atuar com cirurgiões
Foto: Reprodução

Médicos do Instituto do Coração de São Paulo avaliaram durante dois anos o desempenho de cirurgiões e de máquinas que cumprem as mesmas funções. Os robôs são mais precisos, mas os humanos são mais rápidos.

Foram avaliados os desempenhos de dois grupos: um formado só por cirurgiões humanos; outro, por humanos e um robô. Quarenta pacientes aceitaram participar da pesquisa.

Por sorteio secreto, metade dos pacientes faria cirurgia para diminuir o suor das mãos pelo método convencional. Os outros seriam operados pelo robô.



O fascínio da novidade superou o medo. "Muitos se entusiasmavam e queriam de qualquer maneira de encaixar no grupo do robô", comenta Joaquim Rua, cirurgião coordenador da pesquisa.

O robô é, na verdade, um braço mecânico com uma microcâmera na ponta que obedece à voz do médico. É o olho do cirurgião dentro do corpo do paciente. O médico vê tudo por uma tela de tevê.

Um pequeno corte foi feito para a entrada do bisturi, e outro para a passagem da câmera, que foi operada pelo robô em 20 cirurgias, e pelo médico nas outras 20.



"Pelo menos um cirurgião ele pode substituir, ou no caso dois" depende do tipo de robô empregado", diz o cirurgião Fábio Jatene.

O robô ganhou no quesito precisão. Ao manipular a câmera, um humano comete até quatro vezes mais deslizes, como fazer movimentos bruscos ou esbarrar onde não deveria.

Já no quesito rapidez, o cirurgião humano é melhor: gasta 10 minutos para fazer o que o robô leva 40. Novas avaliações serão feitas, mas o robô tem tudo para continuar na sala de cirurgia" nunca sozinho.

Pesquisa mostra que robô pode atuar com cirurgiões. Médicos do Incor avaliaram durante dois anos o desempenho de cirurgiões e de máquinas.

Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir