Categoria Geral  Noticia Atualizada em 02-02-2008

Engenheiros 'valem ouro" no mercado de trabalho
O ano de 2008 ser� de boas perspectivas para os profissionais da engenharia
Engenheiros 'valem ouro" no mercado de trabalho
Foto: www.g1.com.br

O ano de 2008 ser� de boas perspectivas para os profissionais da engenharia: segundo especialistas em recrutamento e recursos humanos ouvidos pelo G1, eles estar�o entre os profissionais mais disputados no mercado de trabalho este ano.

As oportunidades, no entanto, n�o se limitam � categoria: a expectativa � de que outros setores expandam a oferta de vagas em rela��o ao ano passado em diversos n�veis de atua��o.

O crescimento de setores como os de constru��o civil, tecnologia e ind�stria automotiva - motivado pela economia aquecida - impulsiona a demanda por trabalhadores e a abertura de postos de trabalho.



O caminho para ser contratado � investir no curr�culo: a falta de profissionais qualificados � um dos principais entraves no relacionamento entre as empresas e os candidatos � contrata��o.



Obra qualificada
Segundo a gerente de consultoria da Manager Assessoria em Recursos Humanos, Neli Barboza, a procura por engenheiros correspondeu a 36% do total das vagas oferecidas em 2007.



Para ela, os projetos relacionados ao Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), lan�ado pelo governo no ano passado e o "boom" observado no mercado imobili�rio nos �ltimos anos contribuem para tanta procura.

"A demanda vem de setores que at� pouco tempo estavam adormecidos e se aqueceram. Tanto que os engenheiros sa�am da faculdade com oportunidades limitadas e acabavam indo para o setor financeiro ou para ind�strias espec�ficas", diz a executiva, que destaca a expans�o dos setores industrial e de constru��o civil.

Na avalia��o da gerente do grupo Foco, Ione Silvah, construtoras e incorporadoras s�o alguns dos segmentos com mais dificuldades para encontrar funcion�rios com o perfil ideal. "� um setor que n�o formou profissionais, ficou abandonado por muito tempo", diz.



Na constru��o civil, o desafio � encontrar engenheiros que coloquem a 'm�o na massa' nas obras, mas tamb�m tenham capacidade de liderar pessoas. "J� vi mestre-de-obras com sal�rio de R$ 5 mil. Em vez do profissional semi-analfabeto, as empresas procuram um engenheiro muito mais operacional", diz.

A tend�ncia � confirmada pelos empres�rios do setor. "Hoje existe falta de engenheiro no mercado, quem tem qualifica��o est� valorizado. O que vai ocorrer agora � que vai ter muita gente com sal�rios melhores, perspectivas melhores", diz o presidente da construtora Azevedo & Travassos, Renato Mendes, que atua em obras de infra-estrutura, como estradas, pontes e gasodutos e faturou R$ 150 milh�es em 2007.



Be-a-b�
A busca por profissionais qualificados n�o � s� das empresas contratantes: os pr�prios clientes e fornecedores elevaram os padr�es de qualidade profissional exigidos na hora de fechar

"A gente n�o pode contratar funcion�rios analfabetos porque os clientes n�o aceitam. Todos os funcion�rios, desde o ajudante at� o operador de sonda, todos t�m que ter pelo menos n�vel m�dio", explica o executivo da Azevedo & Travassos.


A dificuldade para encontrar pessoas que aliem experi�ncia e conhecimento te�rico � tanta que, para n�o ter que dispensar funcion�rios com pouco ou nenhum estudo, a construtora abriu escolas nas pr�prias obras a partir de conv�nios com institui��es de ensino. As aulas re�nem alunos de 20 a 60 anos, segundo Mendes.



Al�m disso, a empresa aposta no treinamento de profissionais rec�m-formados ou ainda em fase de gradua��o, como aconteceu com o engenheiro mec�nico Eduardo Roos, que entrou como estagi�rio na Azevedo em 2002, e hoje, aos 27 anos, � engenheiro residente. Roos, que chegou a deixar o emprego por um ano para viajar depois da formatura, foi recontratado assim que pisou em solo brasileiro novamente.



"O fato de eu j� conhecer a empresa e ser especializado foi fundamental para eles me recontratarem. Existem poucos profissionais com experi�ncia nesse ramo e quem tem j� est� trabalhando", diz.

"A gente n�o pode contratar funcion�rios analfabetos porque os clientes n�o aceitam. Todos os funcion�rios, desde o ajudante at� o operador de sonda, todos t�m que ter pelo menos n�vel m�dio", explica o executivo da Azevedo & Travassos.


A dificuldade para encontrar pessoas que aliem experi�ncia e conhecimento te�rico � tanta que, para n�o ter que dispensar funcion�rios com pouco ou nenhum estudo, a construtora abriu escolas nas pr�prias obras a partir de conv�nios com institui��es de ensino. As aulas re�nem alunos de 20 a 60 anos, segundo Mendes.



Al�m disso, a empresa aposta no treinamento de profissionais rec�m-formados ou ainda em fase de gradua��o, como aconteceu com o engenheiro mec�nico Eduardo Roos, que entrou como estagi�rio na Azevedo em 2002, e hoje, aos 27 anos, � engenheiro residente. Roos, que chegou a deixar o emprego por um ano para viajar depois da formatura, foi recontratado assim que pisou em solo brasileiro novamente.



"O fato de eu j� conhecer a empresa e ser especializado foi fundamental para eles me recontratarem. Existem poucos profissionais com experi�ncia nesse ramo e quem tem j� est� trabalhando", diz.

"A gente n�o pode contratar funcion�rios analfabetos porque os clientes n�o aceitam. Todos os funcion�rios, desde o ajudante at� o operador de sonda, todos t�m que ter pelo menos n�vel m�dio", explica o executivo da Azevedo & Travassos.


A dificuldade para encontrar pessoas que aliem experi�ncia e conhecimento te�rico � tanta que, para n�o ter que dispensar funcion�rios com pouco ou nenhum estudo, a construtora abriu escolas nas pr�prias obras a partir de conv�nios com institui��es de ensino. As aulas re�nem alunos de 20 a 60 anos, segundo Mendes.



Al�m disso, a empresa aposta no treinamento de profissionais rec�m-formados ou ainda em fase de gradua��o, como aconteceu com o engenheiro mec�nico Eduardo Roos, que entrou como estagi�rio na Azevedo em 2002, e hoje, aos 27 anos, � engenheiro residente. Roos, que chegou a deixar o emprego por um ano para viajar depois da formatura, foi recontratado assim que pisou em solo brasileiro novamente.



"O fato de eu j� conhecer a empresa e ser especializado foi fundamental para eles me recontratarem. Existem poucos profissionais com experi�ncia nesse ramo e quem tem j� est� trabalhando", diz.

Mais vagas
A insatisfa��o com o n�vel t�cnico dos candidatos tamb�m atinge outros setores que devem oferecer muitas vagas em 2008, como o de tecnologia. A Datasul, empresa que desenvolve softwares e solu��es tecnol�gicas de gest�o empresarial, criou academias pr�prias de forma��o de consultores para combater a escassez.

No ano passado, mais de cem pessoas conclu�ram os cursos ministrados por profissionais da companhia catarinense e, se n�o foram contratadas, passaram a fazer parte do banco de talentos da Datasul - acess�vel tamb�m a clientes e parceiros.

"Dependendo da performance, o aluno j� vai sendo direcionado e sai com emprego garantido, se tiver boas avalia��es", diz o gerente de Recursos Humanos da empresa, Giovanni Coradin. Em 2008, a busca continua: a Datasul deve contratar cerca de 300 pessoas.



O esfor�o no aprendizado faz diferen�a: o analista de neg�cios Charles Bonan, 30 anos, come�ou na empresa em 2005 e fez toda a s�rie de cursos oferecidos pela empresa, sem custos.



Do in�cio da carreira at� hoje, ele diz que teve uma valoriza��o de 200% no sal�rio e muitas outras propostas de trabalho. "Para quem tem prepara��o, o mercado tem bastante oportunidade".


Fonte:

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Por:  Gabriel Tanure Sad    |      Imprimir