Categoria Politica  Noticia Atualizada em 05-02-2008

Sarkozy e Carla Bruni vencem processo contra empresa aérea
Primeira-dama receberá indenização de 60 mil euros e presidente será compensado com 1 euro
Sarkozy e Carla Bruni vencem processo contra empresa aérea
Foto: Reprodução/EFE

presidente francês Nicolas Sarkozy e sua nova mulher, a ex-modelo e cantora Carla Bruni, venceram o processo contra a companhia aérea irlandesa Ryanair pelo uso de uma imagem do casal sem autorização.

O anúncio, divulgado em jornais franceses na semana passada, mostrava Bruni ao lado de Sarkozy, com um balão de pensamento em cima da sua cabeça em que se lê "Com a Ryanair, toda a minha família pode ir ao casamento".

A Justiça francesa determinou o pagamento de uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 155 mil) a Carla Bruni. A ex-modelo havia pedido 500 mil euros (R$ 1,3 milhão), alegando que a quantia seria o pagamento normal que ela receberia para aparecer em uma campanha publicitária.

O presidente Nicolas Sarkozy recebeu uma indenização no valor simbólico de um euro, que foi o que ele pediu à Justiça.

Humor

A Ryanair afirmou em sua página na internet que aceita a decisão da Justiça francesa e já recebeu a ordem de publicar um pedido oficial de desculpas no mesmo jornal em que a propaganda foi veiculada, o Le Parisien.

"Devido à publicidade extraordinária gerada por apenas um anúncio, instruímos nosso advogados a escrever para o gabinete do presidente Sarkozy, oferecendo um pagamento semelhante, de 60 mil euros, a qualquer instituição de caridade francesa escolhida pelo presidente", disse Peter Sherrard, chefe do setor de comunicação da Ryanair.

A companhia aérea também já havia afirmado que a propaganda não seria mais veiculada.

Quando a propaganda foi divulgada no Le Parisien e gerou toda a polêmica, a Ryanair alegou que o anúncio apenas tratava de forma bem-humorada de um assunto que é de interesse público.

A iniciativa publicitária esbarrou, no entanto, nas leis francesas de privacidade e exploração de imagem, que são consideradas extremamente rígidas.

Fonte: estadao
 
Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir