Categoria Carnaval  Noticia Atualizada em 11-02-2008

O tapa-sexo polêmico que rebaixou escola no Rio
Índios entrevistados pelo Fantástico aplicariam castigos
O tapa-sexo polêmico que rebaixou escola no Rio
Foto: Reprodução

O tapa-sexo já nasceu pequeno. Quando todos achavam que estava no limite, ficou ainda menor. Até que este ano: Cadê o tapa-sexo da destaque da São Clemente que desfilou no carnaval carioca?

"O que menos aconteceu foi ele ter caído na Avenida. Não caiu", garante Viviane Castro.

A polêmica foi parar em todos os jornais. Repercutiu até na imprensa internacional. Nas ruas, as opiniões se dividem.

O produtor e carnavalesco Kiko Alves, criador do polêmico tapa-sexo e que inclusive desfilou com Viviane Castro na Avenida, jura que a moça não estava totalmente pelada!

"Ele tem uma largura de 3, 5 centrímetros, e minha intenção era de que fizesse uma ilusão ótica, que ela estivesse como uma índia mesmo, Há 200 anos índia não tem pêlo pubiano nem nada", explica Kiko Alves.

Ilusão de ótica? Ou seja, parecia que todo mundo estava vendo, mas na verdade, ninguém estava vendo nada? Vamos entender isso melhor.

"Primeiro eu passei a cola, só um pouquinho em cima para aderir no corpo. Depois eu peguei creme. E misturei, tanto no tapa-sexo quanto na pele dela. De longe, na luz, isso espalhado, dá a impressão que você não está usando nada", mostra Kiko Alves.

Segundo o produtor, a modelo precisou ficar 30 minutos dentro da água morna para retirar o adorno. E o suor não tira, garante Kiko Alves.

O visual da modelo no desfile não foi bem quisto por índios entrevistados pelo Fantástico. "Ela está muito extravagante para nossas mulheres indígenas", comenta um índio. "Ela seria punida se estivesse vestida assim em uma tribo".

E não é que a escola foi punida. É que no regulamento está escrito: é proibido desfilar com "a genitália desnuda". A escola perdeu meio ponto, que ajudou no rebaixamento da São Clemente. Quase nada perto da punição que Viviane teria, se vivesse realmente entre os índios.

"Ela ficaria presa pelo menos quatro anos sem sair de dentro da casa", diz um índio.

"Prendia ela, amarrava ela mesmo. As índias andam nuas, mas sempre usam um adorno para tapar o sexo. Aqui não tem nada", explica um índio.

O tapa-sexo polêmico que rebaixou escola no Rio. Índios entrevistados pelo Fantástico aplicariam castigos.

Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir