Categoria Geral  Noticia Atualizada em 13-02-2008

Roteiristas aprovam acordo que põe fim à greve em Hollywood
O presidente do sindicato dos roteiristas dos EUA, Patrick Varrone, anuncia o fim da greve que durou três meses
Roteiristas aprovam acordo que põe fim à greve em Hollywood
Foto: Kevork Djansezian/AP

Os roteiristas de Hollywood aprovaram na noite desta terça-feira um acordo com os produtores que põe fim a três meses de uma greve que forçou a suspensão de várias séries e programas de TV e causou um prejuízo de aproximadamente US$ 2 bilhões.

A diretoria do sindicato aprovou o novo contrato negociado com os produtores, após uma reunião realizada no domingo, seguindo-se depois uma votação dos membros do sindicato para confirmar a decisão.

Os roteiristas entraram em greve dia 5 de novembro, e a paralisação causou um prejuízo estimado em bilhões de dólares.

O aprovação unânime do acordo pelos membros do sindicato dos roteiristas ocorre após o anúncio de um acordo que detalha quanto os roteiristas devem receber pela venda do material que ajudam a produzir distribuído pela internet e outros meios.

Os roteiristas aceitaram receber 2% do lucro líquido dos distribuidores pela transmissão dos programas em televisão.

Eles também terão direito a 36% dos lucros dos distribuidores para os primeiros 100 mil downloads de um programa televisivo e pelos primeiros 50 mil downloads de um filme sem cortes publicitários.

Posteriormente, a transferência desses lucros aumentará par 7% e 65%, respectivamente.

A última grande greve que afetou a indústria do entretenimento, em 1988, gerou perdas de US$ 500 milhões, quatro vezes menos que a atual, apesar de ter durado seis semanas a mais.

Estima-se que 46 programas exibidos em horário nobre e produções para a TV por assinatura se encontravam em plena filmagem em Los Angeles quando começou a greve.

Cada episódio, que emprega cerca de 200 trabalhadores, custa uma média de US$ 3 milhões.

Roteiristas aprovam acordo que põe fim à greve em Hollywood.

Fonte: www1.folha.uol.com.br
 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir