Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-02-2008

Pede pra sair", diz ex-corregedor a governador.
Frase encerrou protesto de policiais, que reuniu cerca de 700 policiais no Rio.
Pede pra sair", diz ex-corregedor a governador.
Foto: Al�cia Uch�a

O protesto de policiais e bombeiros militares por melhores sal�rios, que aconteceu na manh� deste domingo (17), terminou com uma cita��o ao Capit�o Nascimento do filme "Tropa de Elite". Parafraseando o pol�mico protagonista, o ex-corregedor da Pol�cia Militar, coronel Paulo Ricardo Pa�l, encerrou a manifesta��o, que reuniu, segundo ele, cerca de 700 pessoas, dando um recado ao governador S�rgio Cabral.

"Prometeu na campanha, tem que cumprir. Se n�o tem como cumprir, pede pra sair", disse ele, aplaudido pelos colegas de profiss�o e suas fam�lias. A passeata, que come�ou na praia de Ipanema, no posto 10, terminou no posto 12, no Leblon, ambas na Zona Sul da cidade, a cerca de 100 m da resid�ncia de Cabral.

Procurado pelo G1, o governador S�rgio Cabral, informou por meio de sua assessoria que n�o vai comentar o assunto.

E se muitos policiais sem farda estavam na orla protestando, na rua do governador, cerca de 30 deles em servi�o, inlcuindo o comantande do 23� BPM (Leblon), foram deslocados para fechar a quadra do pr�dio em que Cabral mora e garantir sua seguran�a.

O movimento come�ou com um minuto de sil�ncio em homenagem aos policiais e bombeiros mortos em servi�o e teve execu��o do hino nacional e das can��es oficiais da Pol�cia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Cabral de Pin�quio
No meio do protesto, entre folhetos distribu�dos, um irritou os organizadores. Ele trazia uma montagem de S�rgio Cabral com nariz de Pin�quio e, entre outras coisas, dizia: "Ele promete e n�o cumpre". "Isso � infiltra��o. � gente querendo fazer bagun�a", afirmou Pa�l, que recolheu os pap�is.

Cartazes
Al�m de folhetos, muitos cartazes e camisetas com frases como "Que produ��o se espera de um policial que ganha R$ 30 por dia?" marcaram o evento.

Reivindicando equipara��o salarial com a pol�cia civil, o grupo teve nessa segunda manifesta��o o apoio de quatro Organiza��es N�o-Governamentais. "Isso � a sociedade aderindo ao movimento", disse o coronel Paulo Ricardo Pa�l, ex-corregedor geral da PM, exonerado no m�s passado.

Primeira passeata causou pol�mica
A primeira passeata, ocorrida em janeiro, serviu de estopim para a exonera��o de oficiais, entre eles o ex-comandante geral da PM, Ubiratan �ngelo. Desta vez, segundo a organiza��o, uma orienta��o superior desencorajava pra�as e oficiais, inclusive comandantes de batalh�es, a n�o participarem do evento. De acordo com os organizadores, isso pode ter diminu�do a presen�a de policiais em at� 30%.

"Os policiais e bombeiros que est�o aqui est�o de folga, desarmados e sem farda. O estatuto da PM n�o pode proibir uma coisa que a Constitui��o permite, que � exercer nossa cidadania", diz Pa�l.

Mesmo assim, dois comandantes que compareceram foram aconselhados pelos pr�prios colegas do protesto a n�o ficar para n�o sofrerem repres�lias. Para poup�-los, a organiza��o preferiu n�o divulgar seus nomes.

Pede pra sair", diz ex-corregedor a governador.
Frase encerrou protesto de policiais, que reuniu cerca de 700 policiais no Rio.


Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir