Para Associação Médica Brasileira, é preciso considerar a qualidade da faculdade.
Foto: http://g1.globo.com A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Médica do Paraná (AMP) vão entrar na Justiça para impedir a criação de novos cursos de medicina que não atendam aos critérios mínimos de qualidade. A informação é da assessoria de imprensa da AMB.
"Para que seja considerada qualificada, uma faculdade precisa ter um hospital próprio, oferta de vagas de residência médica, unidades ambulatorial e de emergência, centros cirúrgico e obstétrico e profissionais comprovadamente experientes na medicina, para que possam formar médicos altamente capacitados", afirmou José Luiz Gomes do Amaral nesta segunda-feira (19).
Na avaliação das entidades, não existe necessidade social de mais cursos de medicina no Paraná ou no Brasil. "Atualmente, o país conta com mais de 320 mil médicos, número por habitante próximo ao registrado nos países desenvolvidos e muito acima das possibilidades do sistema de saúde brasileiro absorvê-los", avaliou Amaral. Para ele, a abertura de escolas de medicina é hoje uma "ação oportunista em uma república permissiva".
"Apenas 40% dos que se formam conseguem vagas em residência médica, que é a especialização do profissional. Se o médico não consegue fazer residência, não se sentirá capacitado a sair dos grandes centros", avaliou o presidente da AMP, José Fernando Macedo. As duas entidades vão tentar impedir a abertura de um novo curso de medicina em Cascavel.
Entidades vão à Justiça para barrar novos cursos de medicina
Para Associação Médica Brasileira, é preciso considerar a qualidade da faculdade.
Abertura de escolas de medicina foi considerada "oportunista"
Fonte: http://g1.globo.com
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