O presidente sul-coreano Lee Myung-bak e sua esposa no 89º aniversário do Movimento de Independência contra a ocupação japonesa
Foto: Jo Yong-Hak/AP Seul, 1 mar (EFE).- A Coréia do Norte atacou hoje os representantes da "linha dura" dos Estados Unidos, a quem acusou de querer colonizar o país comunista como fez o Japão com a península coreana no século XX, informou a agência de notícias "Yonhap".
Por causa do aniversário do Movimento de Independência contra a ocupação japonesa em 1919, o jornal norte-coreano "Rodong Sinmun", publicado pelo Partido dos Trabalhadores, assegurou hoje que Washington mantém seu interesse de invadir a nação comunista.
"Não houve nenhuma mudança nas mentes dos representantes da linha dura dos EUA, que querem invadir nossa república e exercer seu domínio sobre toda a nação", disse a publicação em um editorial.
Este tipo de comentário acontece de maneira recorrente por parte da Coréia do Norte, apesar de nesta ocasião ter sido registrado na mesma semana em que a Orquestra Filarmônica de Nova York deu um concerto histórico em Pyongyang, na busca de uma aproximação cultural entre os dois países inimigos.
O 89º aniversário do levante coreano contra a ocupação japonesa também deu lugar a uma mensagem oficial em Seul do novo presidente da Coréia do Sul, Lee Myung-bak, apesar de neste caso ter sido mais conciliador.
Lee, que assumiu o cargo nesta segunda-feira, expressou a necessidade de manter boas relações com o Japão e insistiu, como fez durante sua posse, na necessidade de manter uma postura pragmática, sem esquecer a "verdade histórica", segundo a "Yonhap".
"Coréia do Sul e Japão devem tentar fomentar uma relação para enfrentar o futuro com uma atitude pragmática", disse o presidente sul-coreano em cerimônia em Seul.
"A verdade histórica não deve ser ignorada, mas não podemos nos permitir abandonar nossas relações do futuro por culpa de disputas sobre o passado", acrescentou. EFE ce-psh/ma |K:POL:POLITICA,EXTERNA POL:POLITICA,CONFLITO| |N:C| |R:
Coréia do Norte ataca "linha dura" dos Estados Unidos
Fonte: http://noticias.uol.com.br
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