Categoria Geral  Noticia Atualizada em 04-03-2008

Gays podem usar nome social em hospitais e postos de saúde
Medida foi reforçada em documento finalizado pelo Ministério da Saúde no mês passado
Gays podem usar nome social em hospitais e postos de saúde

O Ministério da Saúde deve reforçar a orientação aos funcionários de postos de saúde e hospitais de usar os nomes sociais de pacientes gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Ou seja, em vez de usar o nome de registro, esses pacientes podem ser identificados pela maneira como são conhecidos.

medida já havia sido exposta na Carta dos Usuários da Saúde do Sistema íšnico de Saúde (SUS), em 2006, e é um dos itens do documento "Saúde da População de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais", que foi elaborado pelo Governo federal, sob a coordenação do Departamento de Apoio à Gestão Participativa, e ficou pronto no mês passado. "A orientação é para toda a rede, inclusive a privada", diz Ana Maria Costa, diretora do departamento.

O novo documento mostra o resultado de diversas negociações entre o governo e a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (GLBTT). "Incluímos no documento as medidas que já foram tomadas para a inclusão desses pacientes no sistema e também colocamos a demanda. Há itens que ainda estão em discussão", afirma Ana Maria.

Esses assuntos serão discutidos nas etapas estaduais da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que começam em março. Entre 6 e 8 de junho, deve ser realizada a Conferência Nacional GLBTT, em Brasília.

De acordo com a diretora, é necessário modificar a visão de que os problemas de saúde da população GLBTT se restringem apenas à Aids. "A saúde desta população é bem mais complexa. São freqüentes os problemas como a violência, o consumo de drogas, o alcoolismo, a depressão, a discriminação e outras situações decorrentes da exclusão social", afirma.

Gays podem usar nome social em hospitais e postos de saúde.

Medida foi reforçada em documento finalizado pelo Ministério da Saúde no mês passado.

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Por:  Miguel R. Pereira Netto    |      Imprimir