Em 2006, jogadores quase transformaram Parque Central em ringue. Toró relembra
Foto: Agência Era um simples amistoso. Mas a derrota para o Nacional por 4 a 3, em fevereiro de 2006, teve conseqüências assustadoras nos bastidores do Flamengo. No vestiário do estádio Parque Central, gritaria, ameaças de agressão e um uruguaio se divertindo. Dois anos depois, em um clima totalmente oposto àquele, o Rubro-Negro volta ao local da discórdia, quinta-feira, pela Taça Libertadores.
Os protagonistas da quase cena de pugilato foram Toró e Renato, que deixou o clube no meio de 2006. Na saída do gramado, o ex-camisa 11 do Flamengo ofendeu o companheiro e o empurrou.
A resposta veio um pouco depois. Dentro do vestiário, Torozinho, como Joel Santana gosta de chamá-lo, aprontou uma vingança. Esperou o "inimigo" passar e deixou o pé para derrubá-lo.
Renato não chegou a tombar. Mas quando se recompôs, quis partir para briga. O agora palmeirense Diego Souza intercedeu. Tirou a camisa e se preparou para o confronto.
- O errado aqui é você! O Toró foi criado comigo e ninguém vai encostar a mão nele - desafiou.
Nesta hora, a turma do "deixa disso" entrou em ação. Mas, pouco depois, o ex-diretor de futebol Marcos Braz discutiu com Renato e o tempo fechou novamente. Enquanto o time quase todo tentava amenizar a situação, o uruguaio Peralta observava tudo em cima de um banco e não escondia a incredulidade.
- Estes homens estão loucos.
Mais de dois anos depois do episódio, Toró não acha tanta graça:
- Fiquei assustado. Estava querendo me firmar no Flamengo, pois tinha acabado de chegar e vivi aquilo. Mas passou. O Renato é gente boa e depois daquilo ficamos amigos - diz.
O episódio também o fez aprender uma lição com o ex-capitão rubro-negro.
- Assim como ele, agora dou a vida pelo Flamengo.
Fla reencontra vestiário do conflito. Em 2006, jogadores quase transformaram Parque Central em ringue. Toró relembra.
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