Jogadores foram orientados a não cair na catimba, mas não souberam se comportar
Foto: http://globoesporte.globo.com O discurso foi massante e repetitivo: não caiam nas provocações dos adversários na Taça Libertadores. Na pré-temporada até amistoso contra time uruguaio foi marcado como "teste." Mas, na hora da pressão, os nervos dos jogadores do Flamengo cederam e a equipe perdeu para o Nacional.
Bastou um gandula de 13 anos fazer uma gracinha para Toró esquecer tudo o que ouvira ao longo dos últimos dois meses, perder a cabeça e ser expulso. Mas não foi só. Ao longo dos 90 minutos, em diversos momentos, o Rubro-Negro aparentou inaptidão para as malícias do principal torneio sul-americano.
- Tem horas que não sei o que se passa com o jogador brasileiro. Ele se destempera por qualquer coisa - lamenta o técnico Joel Santana.
As expulsões de Leo Moura e Toró não foram os únicos lances de instabilidade emocional do Fla. Fábio Luciano, ainda no primeiro tempo, deu um leve chute no rosto de Fornaroli. Na etapa final, Ibson e Cristian, amigos fora de campo, discutiram por mais de dois minutos após um passe errado.
- Na hora do jogo pode acontecer de o jogador não lembrar o que foi dito. São lances muito rápidos - diz o capitão Fábio Luciano.
Na preleção que antecedeu o jogo contra o Nacional, quase 80% do tempo foram gastos com os alertas anticatimba. Em vão. O vice-presidente de futebol do clube, Kléber Leite, ficou decepcionado:
- Um pouco mais de juízo não faz mal a ninguém. Pagamos caro por um erro nosso e podemos dar o troco no campo - diz.
Inexplicável destempero do Fla
Jogadores foram orientados a não cair na catimba, mas não souberam se comportar
Fonte: Eduardo Peixoto http://globoesporte.globo.com
|