Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-03-2008

Prostituta que derrubou governador de NY faz ensaio sensual
Ashley Dupr� aparece cobrindo os seios com as m�os na capa do 'New York Post'Eliot Spitzer, que renunciou quarta-feira (12), envolveu-se com uma rede de prostitui��o
Prostituta que derrubou governador de NY faz ensaio sensual
Foto: Reprodu��o/New York Post

Ashley Alexandra Dupr�, a garota de programa conhecida como "Kristen" que vendeu favores sexuais ao governador de Nova York, Eliot Spitzer, voltou a tomar as capas dos jornais nova-iorquinos nesta sexta-feira, num dos quais aparece seminua.



O "New York Post" dedicou quatro p�ginas � prostituta de luxo. Sob o t�tulo "Bad Girl", uma foto de Ashley cobrindo apenas os seios ocupa toda a primeira p�gina da publica��o.

Dando a Alexandra Dupr� o mesmo espa�o de capa que o seu concorrente, o "Daily News", usando fotos mais bem-comportadas, conta com detalhes a trajet�ria desta jovem de 22 anos, que, de uma hora para outra, deixou seu relativo anonimato para virar o centro das aten��es da m�dia nova-iorquina.



Nos �ltimos tr�s dias, a imprensa nova-iorquina esmiu�ou o passado e o presente da jovem aspirante � cantora, que em 2004 trocou Nova Jersey por Nova York com planos de construir uma carreira no mundo da m�sica.



O v�deo acima mostra uma apresenta��o de Ashley em um clube de Nova York, em uma das tentativas de se tornar cantora. Mas com os holofotes voltados para a garota de programa que saiu com o governador, em apenas tr�s dias, duas de suas m�sicas que est�o sendo vendidas na internet j� foram ouvidas mais de 300 mil vezes.


Al�m disso, duas revistas masculinas disputam o direito de fotograf�-la nua. J� outra publica��o oferece R$ 100 mil por uma entrevista.


Segundo o "Post", Alexandra Dupr� respondeu, em 2006, a um an�ncio do Emperors Club, que � epoca buscava meninas para acompanhar e divertir homens bem-sucedidos.


"Meu Deus! Sabem quem � essa pessoa?", perguntou Ashley a seus chefes depois que Spitzer, conhecido como "cliente n� 9" ou "George Fox" (o nome de um amigo), lhe pagou US$ 4.300 por ter passado algumas horas em sua companhia num hotel de Washington.



A fama, por�m, tamb�m trouxe inc�modos a Alexandra Dupr�, que, por conta do ass�dio dos rep�rteres, abandonou o pr�dio em que vivia depois de ter sido convidada pela administradora do condom�nio a deix�-lo.



Identidade revelada
A identidade de Ashley Alexandra Dupr� foi revelada na �ltima quarta-feira (12) pelo jornal "New York Times", que a entrevistou e que cita a hist�ria da sua vida publicada no site de relacionamentos MySpace.


"Est� sendo um momento dif�cil para mim. � complicado", disse ela. "Eu s� n�o quero ser vista como um monstro."



Dupr� n�o est� sendo processada. Ela foi poupada porque vai ser uma testemunha importante na investiga��o. Ela se negou a comentar, em entrevista ao jornal, como havia sido o encontro com o governador.

Em sua p�gina no MySpace, ela fala da sua paix�o pela m�sica, que a levou de Nova Jersey para Nova York. Suas principais influ�ncias, diz, s�o Frank Sinatra, Christina Aguilera e Lauryn Hill.

No Emperors Club, que agenciava seus programas, ela aperecia com uma cota��o intermedi�ria na escala de sete diamantes, e aparentemente cobrava US$ 1.000 (cerca de R$ 1.700) por hora, segundo a reportagem do "New York Times".



Cafetina brasileira
Uma cafetina brasileira ajudou os investigadores norte-americanos no caso que levou � ren�ncia de Spitzer, afirma em sua edi��o desta quinta-feira (13) o "New York Post".



Andreia Schwartz, que j� havia sido detida pelas autoridades dos Estados Unidos por cafetinagem, foi a "fonte confidencial" dos investigadores que apuravam a rede de prostitui��o na qual Spitzer, casado e pai de tr�s filhos, esteve envolvido -ele foi cliente de ao menos uma das garotas.

Antes de se tornar cafetina, Andreia teria trabalhado no Emperors Club VIP -a casa de prostitui��o com a qual o governador de Nova York tinha rela��es. Depois, ela montou seu pr�prio bordel. Segundo o jornal, ela tinha entre seus clientes pessoas famosas.

Ela foi presa em 2006. No seu julgamento, a brasileira admitiu ser culpada das acusa��es de prostitui��o e de posse de drogas. Aceitou as acusa��es da corte e recebeu imunidade dos procuradores federais norte-americanos.



Com a pena reduzida, Andreia cumpriu, no come�o de 2008, um ano e meio de pris�o e foi encaminhada ao departamento de imigra��o para ser deportada para o Brasil. A deporta��o da cafetina est� prevista para a noite desta sexta.

Acusada tamb�m de tr�fico de drogas e lavagem de dinheiro, Andr�ia perdeu o apartamento e tamb�m o dinheiro que ganhou com a prostitui��o. Segundo o processo, em cinco anos ela ganhou US$ 1,5 milh�o. Andr�ia ser� deportada para o Brasil ainda na noite desta sexta.


Os procuradores federais que acompanharam a investiga��o no Emperors Club VIP disseram que haviam ouvido em 2006 falar de uma mulher que estava ajudando a apurar o caso.

"Essa mulher era Schwartz - e ela se tornou uma 'fonte confidencial'", diz a fonte (cuja identidade n�o foi revelada) do jornal "New York Post".

Essa fonte do di�rio diz que Andreia teria providenciado documentos que ligaram o governador de Nova York � rede de prostitui��o. Entre os documentos estariam cheques pagos ao bordel.

O jornal nova-iorquino questionou o advogado de Andreia, Anthony Lombardino, sobre a rela��o da brasileira com o caso Spitzer. Ele disse "n�o ter a resposta".

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Ashley Dupr� aparece cobrindo os seios com as m�os na capa do 'New York Post'Eliot Spitzer, que renunciou quarta-feira (12), envolveu-se com uma rede de prostitui��o.

Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir