Categoria Geral  Noticia Atualizada em 16-03-2008

Emmanuelle Araújo diz que será uma prostituta diferente .
Atriz fará par romântico com Cauã Reymond na próxima trama das 20h. Ela também é vocalista da banda de samba de roda Moinho da Bahia
Emmanuelle Araújo diz que será uma prostituta diferente .
Foto: Ego

Considera uma das musas da Lapa (reduto boêmio carioca), onde a banda de sambas de roda Moinho da Bahia é figurinha fácil nas casas de shows, Emmanuelle Araújo promete também chamar atenção do público masculino. Como assim? Ela vai aparecer como a prostituta Manu em "Juízo Final", próxima novela das oito.

Em entrevista ao EGO, a baiana de 31 anos diz que não tem medo de comparações. Ela garante que a sua personagem na próxima novela das 20h, de João Emanuel Carneiro, será bem diferente de expansiva Bebel, interpretada por Camila Pitanga em "Paraíso Tropical", de Gilberto Braga. "A Manu é uma garota de programa de luxo que trabalha na casa da Cilene (Elizângela), que é a mãe do Halley (Cauã Reymond). Ele tem um caso com a Manu e a envolve em vários trambiques."

Sobre o figurino ou as possíveis cenas calientes com Reymond, Emmanuelle diz que não tem problemas, porque é bem resolvida com o seu corpo. Mas ela ressalta: não posaria nua. "Não tenho o menor interesse em vender a minha imagem de mulher. Um personagem é outra coisa", explica.

Esta é a segunda experiência de Emmanuelle na telinha, a primeira foi em "Pé na Jaca". Ela também participou do longa "Ó, Paí, Ó", de Monique Gardenberg. Antes, quando Ivete Sangalo partiu para carreira solo, ela assumiu o posto da Banda Eva de 1999 a 2002. "Na verdade, comecei como atriz no teatro com dez anos. Lá descobri a música e sempre conciliei as duas carreiras. Só no Eva não consegui. Agora estou feliz de estar de novo fazendo tudo que amo", diz ela, que é mãe de Bruna, de 14 anos.

Paralelamente à carreira de atriz, Emmanuelle lança com o Moinho - ao lado de Lan Lan e Toni Costa - o CD "Hoje de Noite", que tem músicas compostas por Nando Reis, Ana Carolina e Moraes Moreira. O lançamento do álbum será no dia 15 de abril no Canecão, no Rio de Janeiro.

EGO: Fale um pouco de sua personagem em "Juízo Final".

EMMANUELLE ARAÚJO: A Manu é uma garota de programa de luxo que trabalha na casa da Cilene (Elizângela), que é a mãe do Halley (Cauã Reymond).Ele tem um caso com a Manu e a envolve em vários trambiques.

Você pretende ou está fazendo algum laboratório?

Tudo aconteceu muito rápido e o que estou fazendo é mergulhando um pouco neste universo das "acompanhantes". Já visitei vários blogs, troquei algumas informações e estou lendo um livro indicado por uma delas, "Alugo o Meu Corpo", de Paula Lee.

Tem medo de haver uma comparação com a Bebel, de "Paraíso Tropical"? Quando assumo um trabalho me dedico intensamente a ele sem pensar em conseqüências. Pra mim o gostoso é estar no jogo com paixão sem preocupações. Mas sinceramente acho a Manu bem diferente da Bebel.

Você já começou a gravar, não é? Como está a química com Cauã?

A química está bem legal. Acho que o público vai gostar.

Qual é a sua relação com o seu corpo? Usaria roupas ousadas e justas em cena?
Sou bem resolvida com o meu corpo e bem discreta na minha vida pessoal. Mas estou sempre disposta a viver tudo que for realmente necessário para construir um personagem e contar bem uma história.

Posaria nua?
Não. Não tenho o menor interesse em vender a minha imagem de mulher. Um personagem é outra coisa.

O que faz para manter a forma?
Faço ioga, cuido da alimentação e ultimamente estou malhando pra caramba. Tem me feito bem - para o corpo e pra cabeça.

E paralelo ao seu trabalho de atriz, o Moinho da Bahia continua a todo vapor?
Mais que nunca. Estamos lançando o nosso disco "Hoje de Noite" pela EMI Music, depois de três anos de existência da banda.

Como está a agenda de shows, o novo trabalho, "Hoje de Noite"?
Faremos o lançamento do disco dia 15 de abril no Canecão. Logo após estamos com uma agenda cheia de shows para lançar o disco em São Paulo.

Como foi a escolha do repertório do CD?
Tudo fluiu como tudo no Moinho: de forma leve e cheia de verdade. O Nando Reis fez uma música que representa muito bem nosso som, após uma participação em um de nossos shows. A música dá nome ao disco. O Moraes Moreira fez uma música contando a nossa história com toda a sua sensibilidade de grande poeta. A Ana Carolina nos presenteou com um lindo samba que ela achou nossa cara após assistir a uma de nossas noites na Lapa. Além dos amigos gênios, regravamos Caymmi e Riachão, reverenciando os clássicos que nos fizeram montar a banda. E há ainda canções originais do grupo.

O que você ouve em casa?
Tenho um gosto bem eclético, mas sou mesmo fã da MPB.Tenho andado meio nostálgica ultimamente. Estou ouvindo o som dos anos 70 como os "Novos Baianos", "Mutantes", além de Gal cantando Caymmi e Caetano no "Jóia", que são top hits do meu dia-a-dia.

Como foi essa mudança de cantar axé music para cantar MPB? Voltaria a
cantar axé? Já recebeu proposta para voltar?
Foi ótima a experiência do axé mas na verdade retorno à minha essência. Comecei na MPB e nela me sinto mais livre. Já tive sim algumas propostas para de novo cantar carnaval, mas prefiro mesmo estar por lá cantanto quando tô afim e o que eu tô afim.

Existiu algum preconceito nessa sua nova empreitada?
Acho que não. Faço minhas coisas com tanta verdade que não presto atenção nisso.

E como enveredou para a carreira de atriz?
Na verdade, comecei como atriz no teatro com dez anos. Lá descobri a música e sempre conciliei as duas carreiras. Só no Eva não consegui. Agora estou feliz de estar de novo fazendo tudo o que amo.

Pretende fazer teatro?
Sempre fiz. Estava em cartaz com o musical "Tieta do Agreste" em São Paulo no ano passado. Quando fico um ano sem fazer teatro começo a me coçar.

Emmanuelle Araújo diz que será uma prostituta diferente .
Atriz fará par romântico com Cauã Reymond na próxima trama das 20h. Ela também é vocalista da banda de samba de roda Moinho da Bahia.



Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir