Categoria Politica  Noticia Atualizada em 02-04-2008

Começa missão humanitária para libertar Ingrid Betancourt
Espanha, França e Suíça participam da operação. olítica colombiana foi seqüestrada pelas Farc há seis anos
Começa missão humanitária para libertar Ingrid Betancourt
Foto: AP

Uma missão humanitária envolvendo três países (Espanha, França e Suíça) para facilitar a libertação de Ingrid Betancourt começou nesta quarta-feira (2), anunciou a presidência francesa. A política colombiana é refém da guerrilha das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há seis anos.

O anúncio foi feito horas depois de Lorenzo Delloye, filho da refém das Farc, ter afirmado que a mãe iniciou uma greve de fome em desafio à guerrilha e ao presidente colombiano Alvaro Uribe. Ele disse ainda que ela "corre para a morte, em um último combate para obter sua libertação".

Ontem, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, enviou uma mensagem televisionada ao chefe das Farc, Manuel Marulanda, para que liberte imediatamente Ingrid Betancourt. Segundo ele, a política seqüestrada está em "perigo iminente de morte".

Sarkozy também responsabilizou a guerrilha por uma possível morte da refém. A política Ingrid Betancourt, ex-candidata à Presidência da Colômbia, estaria muito doente, segundo informações divulgadas nos últimos dias.

"Espero uma prova de humanidade, sem a qual tudo se complicará de novo. Basta uma decisão de sua parte para salvar uma mulher da morte e manter a esperança de todos os que continuam detidos. Tome esta decisão: liberte Ingrid Betancourt", afirmou Sarkozy.

Greve de fome
Ingrid Betancourt está fazendo greve de fome desde 23 de fevereiro passado, informou seu comitê de apoio em Paris.

Fontes relativamente seguras anunciaram que ela começou uma greve de fome no dia 23 de fevereiro", declarou o presidente do comitê, Arnaud Mangiapan, falando à imprensa à saída de uma entrevista com o presidente francês Nicolas Sarkozy no Palácio do Eliseu, sede da presidência.

"Há um mês ela começou uma greve de fome. Uma greve de fome num hospital já é perigoso, mas, na selva, é fatal. Por isso está claro que para Ingrid há uma urgência absoluta", afirmou.

Fonte:

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir