Segundo advogados, argumento constará em pedido de habeas corpus
Foto: Reprodução A defesa de Alexandre Nardoni, pai de Isabella, e de Anna Carolina Jatobá, madrasta da criança, informou que deve basear o pedido de relaxamento de prisão, para que o casal acompanhe as investigações em liberdade, em "argumentos técnicos". "Não vamos discutir fatos nem provas", afirma o advogado Rogério Neres de Sousa.
A previsão é que o pedido de habeas corpus seja entregue à Justiça nesta segunda-feira (7). Para os defensores, não há pressupostos que justifiquem neste momento as prisões temporárias. Segundo o advogado, Alexandre e Anna Carolina não atrapalharam as investigações do caso, o que envolveria coagir testemunhas e mudar a cena do crime.
Em entrevista coletiva na sexta-feira passada (4), o promotor Francisco José Taddei Cembranelli disse ter apoiado as prisões temporárias para garantir "maior tranqüilidade" à conclusão das investigações. Para ele, se estivesse livre, o casal poderia comprometer o esclarecimento de fatos importantes porque tem contato com testemunhas e funcionários do prédio.
Os defensores do casal também argumentam que ambos não possuem antecedentes criminais e têm endereço fixo.
Questionado, Rogério Neres de Sousa disse desconhecer informação de que o sigilo telefônico de Alexandre Nardoni tenha sido quebrado nas investigações. "A defesa não tem informações sobre quebra de sigilo, nem se ocorreu tampouco se foi requerido", disse.
Abalo e crença
De acordo com o advogado, Alexandre Nardoni, que está preso no 77º Distrito de Polícia, encontra-se abalado. "O estado emocional dele é igual ao de qualquer pessoa na mesma situação. Ele está com abalo psicológico e triste, mas ao mesmo tempo com convicção e crença de que o caso será esclarecido", disse Rogério Neres de Sousa.
Pai e madrasta de Isabella não atrapalham investigações. Segundo advogados, argumento constará em pedido de habeas corpus.
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