Também nesta quinta, a delegada-assistente do 9º DP (Carandiru), Renata Pontes, ouviu Anna Carolina Jatobá
Foto: Reprodução/G1 Conversa com madrasta
Também nesta quinta, a delegada-assistente do 9º DP (Carandiru), Renata Pontes, ouviu Anna Carolina Jatobá. Renata saiu às 13h40 do 89º DP (Portal do Morumbi), onde Anna Carolina está detida, e não deu detalhes da conversa. A policial disse apenas que foi uma conversa de cerca de uma hora e não um depoimento formal. "A gente está esperando os laudos. Antes disso, nada vai se resolver", disse Renata.
Ao sair do distrito, o advogado Ricardo Martins, que defende a madrasta de Isabella, afirmou apenas que a cliente não foi indiciada. Junto com a delegada Renata estava um investigador, que saiu carregando uma sacola com sapatos que seriam da madrasta de Isabella. Eles não informaram se o calçado será encaminhado para a perícia.
Roupas
A reportagem do Jornal Hoje conversou com exclusividade com o pedreiro que trabalhou no apartamento de Cristiane Nardoni, tia de Isabella. Vandevaldo Melo Gomes prestou depoimento na quarta-feira (9) à polícia e confirmou que as roupas encontradas no apartamento da tia de Isabella são dele e de um eletricista. Nas roupas não foram encontrados vestígios de sangue.
Gomes diz que está abalado com a história e que está sendo chamado de assassino pelos vizinhos. Até os filhos dele estão assustados, afirma. O pedreiro explicou que trabalhava para um empreiteiro chamado Paulo, contratado pelo pai de Alexandre Nardoni para reformar os apartamentos do Edifício London.
Em janeiro, o empreiteiro foi demitido e os ex-empregados continuaram tocando a obra. A demissão, segundo Gomes, foi tranqüila.
Testemunhas
O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º DP, no Carandiru, onde são feitas as investigações sobre a morte de Isabella, esteve em reunião na manhã desta quinta com o promotor responsável pelo caso, Francisco Cembranelli. Calil Filho chegou à delegacia do Carandiru por volta das 11h30 e não deu detalhes sobre o que foi tratado na reunião.
Ainda nesta quinta, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), outras quatro testemunhas do caso devem ser ouvidas. Entre elas há vizinhos do pai e da madrasta da garota. A SSP também não informou quando os familiares devem ser ouvidos.
Na quarta-feira, a Polícia Civil informou que ainda pretendia ouvir 19 testemunhas no inquérito que investiga a morte de Isabella. Não há previsão de quando as investigações serão concluídas. Nesta quarta, peritos e policiais voltaram ao bairro onde a criança foi encontrada morta.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) pode julgar, ainda nesta tarde, o pedido de habeas corpus da defesa de Alexandre Nardoni e de Anna Carolina. Segundo a assessoria do TJ, o desembargador que analisa o caso está no interior.
Polícia diz que 99% do caso Isabella está solucionado
A polícia verá imagens da câmera do prédio vizinho na hora que a família chegou ao edifício. O delegado quer saber também se estranhos entraram pela garagem.
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