O Grêmio lambe suas feridas na adversidade, diz André Krieger, novo diretor de futebol
Foto: Alexandre Alliatti Nesta segunda-feira, estiveram sentados na mesma mesa o presidente do Grêmio, Paulo Odone, e um dos novos assessores de futebol do clube gaúcho, Luiz Onofre Meira, que no ano passado, em eleição para a renovação do Conselho Deliberativo, comparou o mandatário tricolor ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez - em referência a uma suposta tentativa de calar a oposição. A crise vivida pelo Grêmio gerou um quebra-cabeça político na composição da nova diretoria de futebol. Meira, oposicionista, entrou na diretoria a pedido de André Krieger, escolhido por Odone para substituir a Paulo Pelaipe na chefia do departamento de futebol.
Na apresentação da nova diretoria, os cartolas trataram de minimizar o embaraço político e dar um fim à bronca do passado. O discurso foi no velho tom da união pelo clube.
- São escolhas livres do André (Krieger). É justo que ele conte com os esforços valiosos destes dois ilustres gremistas (Meira e Milton Kuelle). Esse é nosso espírito. Quem quiser desunir o Grêmio, não vai conseguir. Não estamos preocupados com episódios eleitorais, quando dizemos o que não devemos. Esqueçam as campanhas eleitorais. Pensem no Grêmio daqui para a frente - afirma Odone.
André Krieger foi no mesmo tom de Odone e disse que o momento de dificuldade é o ideal para uma união entre os grupos políticos do clube.
- O Grêmio lambe suas feridas na adversidade. É o momento adequado - diz.
Discursos minimizam embaraço político. O Grêmio lambe suas feridas na adversidade, diz André Krieger, novo diretor de futebol.
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