A Polícia Militar, que organizou a incursão, afirma que todos seriam criminosos
Foto: Reprodução O Hospital Getúlio Vargas, na Penha, confirmou que nove pessoas morreram na operação policial na Vila Cruzeiro, subúrbio do Rio, nesta terça-feira (15). Segundo a PM, que organizou a incursão, todos seriam criminosos.
Na operação, 180 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e do 16º BPM (Olaria) tentavam combater o tráfico de drogas e retirar barricadas dos acessos da favela. Segundo a PM, 14 suspeitos foram presos, todos escondidos em um depósito de um supermercado, na entrada da favela.
Seis inocentes feridos
Durante o tiroteio entre traficantes e policiais, seis pessoas ficaram feridas. Todas, segundo informações do Hospital Getúlio Vargas, para onde foram levadas, não teriam nenhuma ligação com o tráfico de drogas.
Na operação, que começou por volta de 8h na favela, o caveirão, carro blindado da polícia, e cachorros foram usados. Os policiais informaram que o armamento usado pelos traficantes foi apreendido, assim como drogas.
Comércio fecha as portas
No muro das casas da Vila Cruzeiro, os traficantes picharam um alerta para quem mora por ali: "Atenção moradores, em dias de confronto, evitem sair de casa". Na Penha, o bairro embaixo da favela, os comerciantes fecharam as portas das lojas, com medo de retaliação.
De acordo com a rádio CBN, o secretário de Segurança Pública do estado, José Mariano Beltrame, há um racha entre traficantes do local. O secretário, que esteve no 16º BPM para apresentar o material apreendido na operação, explicou que essa briga teria acontecido depois do início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas ele não soube informar o motivo do racha. Beltrame considerou satisfatória a ação dos policiais e disse que as mortes ocorreram porque houve reação à operação.
Operação policial na Vila Cruzeiro termina com nove mortos. A Polícia Militar, que organizou a incursão, afirma que todos seriam criminosos.
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