Categoria Games: Detonados e Dicas  Noticia Atualizada em 21-04-2008

Gatas do Counter-Strike desafiam marmanjos em reality show
Programa mostra treinamento intensivo, baladas e intimidade das garotas.
Gatas do Counter-Strike desafiam marmanjos em reality show
Foto: Divulga��o

Elas s�o jovens, bonitas e... podem derrubar marmanjos no mundo virtual de "Counter-Strike" antes mesmo que eles pensem em lan�ar uma cantada desagrad�vel.

Cazzidy, Nato, Aurora, Sophie, Miss Hyper e Queen - s�o os apelidos nos games das seis garotas que formam o time "Les Seules" e jogam "CS" profissionalmente. Elas s�o as estrelas do reality show "Play Us", transmitido no Brasil pelo Multishow.

No programa, as garotas, suecas e norueguesas, viajam a cidades dos Estados Unidos como Las Vegas e Nova York e enfrentam "desafios" como saltar de p�ra-quedas e atirar com armas de verdade em um clube de tiro. O objetivo final � vencer um campeonato de "Counter-Strike", n�o sem antes enfrentar os principais times masculinos.

No programa de TV, as garotas assumem uma postura implac�vel de jogadoras que n�o est�o afim de brincadeira. O visual chega a lembrar uma "boy band feminina" e as tarefas de cada epis�dio tentam destacar a "atitude" das garotas. Escoltadas por assessores e pelo treinador, as garotas alternam momentos de divers�o (quando v�o a um cassino) com situa��es constrangedoras (ao serem desrespeitadas em um programa de r�dio).

O time existe desde 2004 e chegou a se destacar na Electronic Sports World Cup (ESWC), uma das maiores competi��es mundiais de ciberesporte. Em 2004 as "Les Seules" ficaram em quarto lugar, e foram vice-campe�s em 2006.

Jogando para viver
O G1 conversou por e-mail com Thelma Lundin (a "Queen"), uma das seis integrantes da equipe. Ela elogiou a equipe feminina brasileira de "Counter-Strike" LadieS e lamentou que o jogo tenha sido banido no Brasil. Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

G1 - Como surgiu a id�ia de montar o time?

Thelma "Queen" Lundin - N�s nos conhecemos pela internet, jogando por times diferentes. Um dia, meses antes da Electronic Sports World Cup (ESWC, competi��o de ciberesportes), Sophie decidiu formar um time para o campeonato. Depois da competi��o, percebemos que nos d�vamos bem e nos divert�amos muito, ent�o decidimos continuar jogando juntas.

G1 - � dif�cil jogar contra times masculinos de "Counter-Strike"?

Thelma - Na maior parte do tempo estamos jogando contra garotos. � quase imposs�vel n�o jogar contra eles nesse esporte, j� que existem tantos homens. Tivemos partidas f�ceis e dif�ceis, dependendo do time, � claro. Mas tem sido muito recompensador e aprendemos muito com isso.

G1 - � poss�vel fazer do jogo uma profiss�o?

Thelma - Se voc� quiser, � absolutamente poss�vel, mas voc� precisa se esfor�ar bastante, ter habilidade e um bom time. Algumas equipes vivem exclusivamente para o jogo, mas s�o a minoria. Acredito que programas como o "Play Us" pode ajudar a expandir o mercado, e ent�o mais pessoas poder�o ganhar a vida jogando.

G1 - O apelo de "s�mbolo sexual" atrapalha o time?

Thelma - Tem sido bom e ruim (na maioria das vezes � bom). Nos dias ruins n�s somos alvos de muitas cantadas e algumas pessoas n�o nos levam a s�rio. Mas, por outro lado, isso nos ajudou a ganhar nosso pr�prio programa de TV.

G1 - � dif�cil lidar com o preconceito contra "jogos violentos"?

Thelma - N�o � dif�cil. Eu n�o vejo diferen�as entre um jogo violento e um filme de a��o - exceto que o filme � muito mais real.

G1 - Qual foi a experi�ncia mais marcante durante as grava��es de "Play Us"?

Thelma - Tivemos tantos momentos legais que � quase imposs�vel escolher apenas um. Eu diria que a viagem foi muito intensa e uma recorda��o para toda a vida. Mas se eu tivesse de escolher apenas um momento, seria o "epis�dio da floresta", em que tivemos de escalar cavernas cheias de morcego, caminhar em pontes alt�ssimas e muito mais.

Gatas do "Counter-Strike" desafiam marmanjos em reality show
Jogadoras do time "Les Seules" s�o protagonistas de "Play Us", transmitido no Brasil.
Programa mostra treinamento intensivo, baladas e intimidade das garotas.

Fonte: RENATO BUENO

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir