Categoria Politica  Noticia Atualizada em 28-04-2008

Bush defende conclusão de Doha em reunião com empresários
"Nosso governo trabalhará ao lado do Brasil para obter isso", disse presidente dos EUA.
Bush defende conclusão de Doha em reunião com empresários
Foto: Saul Loeb / AFP

O presidente norte-americano, George W. Bush, defendeu nesta segunda-feira (28) a conclusão da Rodada de Doha de liberalização comercial na OMC (Organização Mundial do Comércio), durante um fórum com os presidentes das maiores empresas brasileiras e empresários norte-americanos na Casa Branca.

"Uma das coisas que tenho em comum com os presidentes brasileiros [de empresas] é que apóio fortemente uma Rodada de Doha bem-sucedida, e nosso governo trabalhará ao lado do Brasil para obter isso", disse Bush segundo declarações apresentadas pela Casa Branca.

A Rodada de Doha na Organização Mundial do Comércio (OMC) foi lançada em 2001 no Qatar, e deveria terminar em 2004.

No entanto, está bloqueada por divergências entre países emergentes, que exigem o fim dos subsídios agrícolas que os países ricos concedem aos seus produtores, e as nações industrializadas, que exigem uma abertura maior para seus bens industriais e serviços.

Uma reunião de ministros na OMC prevista inicialmente para abril deste ano ainda não foi realizada.

Intercâmbio
Bush participou de um fórum entre empresários brasileiros e norte-americanos organizado na Casa Branca, uma iniciativa lançada em 2007 e que visa a fazer com que executivos de ambos os países proponham iniciativas para aumentar e agilizar o intercâmbio bilateral.

"Em termos de nossa política bilateral, também apóio fortemente, como o restante de meu governo, um tratado impositivo bilateral e um tratado bilateral de investimentos" entre Estados Unidos e Brasil, acrescentou Bush, que elogiou o presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva, que chamou de "amigo".

Bush defende conclusão de Doha em reunião com empresários brasileiros
"Nosso governo trabalhará ao lado do Brasil para obter isso", disse presidente dos EUA.
Rodada de negociações está bloqueada por divergências entre países emergentes.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir