Passageiros fazem fila em ponto de ônibus. Motoristas e cobradores de coletivos pararam as atividades das 11h às 14h para reivindicar reajuste salarial
Foto: Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem A paralisação dos ônibus na capital paulista nesta quarta-feira (7) complicou a vida dos usuários. Foram apenas três horas, mas o suficiente para trazer muitos transtornos a partir das 11h, quando os motoristas resolveram voltar para as garagens. Segundo o sindicato, cerca de quatro mil profissionais aderiram à paralisação.
"Estou muito atrasado. Agora vou ter que dar uma explicação para o meu chefe", disse o faxineiro Elton de Souza.
Por volta das 14h, quando os ônibus recomeçaram a circular, os pontos estavam lotados e conseguir embarcar foi tarefa difícil. "Ninguém consegue entrar, os ônibus estão lotados", contou a aposentada Maria de Jesus.
Motoristas e cobradores querem reposição das perdas salariais e aumento de 5%. Entre as principais reivindicações, estão também melhorias no plano de saúde e nos itens que compõem a cesta básica.
Nesta quinta-feira (8), motoristas e cobradores vão se reunir com representantes da entidade que representa os donos de empresas de transporte coletivo, a SP-Urbanuss.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da SP-Urbanuss disse que a ação do sindicato dos motoristas foi desnecessária, pois a entidade não se recusou a negociar a pauta de reivindicações da categoria.
No próximo dia 9, a categoria deve se reunir em assembléia para decidir se entra ou não em greve a partir de 12 de maio.
Paralisação de ônibus provoca transtorno e atrasos em São Paulo
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