Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 08-05-2008

Ciclone deixou pelo menos 80 mil mortos, segundo o Exército
‘Decepcionada’ com Mianmar, ONU diz que ciclone afetou 1,5 milhão de pessoas. Governo de Mianmar limita entrada de ajuda humanitária no país.
Ciclone deixou pelo menos 80 mil mortos, segundo o Exército
Foto: www.g1.com.br

As Nações Unidas estão "decepcionadas" com o comportamento do governo de Mianmar.

O sub-secretário da ONU para assuntos humanitários, John Holmes, disse que 1,5 milhão de pessoas foram "gravemente afetadas" pelo ciclone, que arrasou com o sul do país.

"Me sinto decepcionado com o progresso que obtivemos até agora. Alguma coisa avançou, mas não o suficiente depois do que aconteceu", disse Holmes.

A Junta Militar, que governa Mianmar há 20 anos, autorizou a entrada aos poucos de alimentos, bebidas e medicamentos, mas está limitando o número de vistos para serviços de emergência colaborarem com as vítimas.

"A ONU fez um pedido coletivo e apresentou às autoridades (de Mianmar) uma lista de uma centena de especialistas necessários para enfrentar a situação", disse à imprensa Pierrette Vu Thi, subdiretora dos programas de emergência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Vítimas
O ciclone Nargis matou cerca de 80 mil pessoas em sua passagem pela localidade de Labutta, sudoeste de Mianmar, disse uma autoridade militar nesta quinta-feira (8) à agência de notícias "France Presse" (veja mais imagens no vídeo acima).

Na quarta-feira (7), autoridades norte-americanas disseram que pode haver mais de 100 mil mortos.

A TV Mianmar, fonte oficial de notícias sobre danos e vítimas, não atualizou os dados de terça-feira, que davam conta de 22.464 mortos e 41.054 desaparecidos. O Nargis foi o ciclone mais devastador na Ásia desde 1991, quando uma tempestade matou 143 mil pessoas em Bangladesh.

‘Decepcionada’ com Mianmar, ONU diz que ciclone afetou 1,5 milhão de pessoas
Governo de Mianmar limita entrada de ajuda humanitária no país.
Ciclone deixou pelo menos 80 mil mortos, segundo o Exército.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir