Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 12-05-2008

ASSIM COMO A BANDA, DEVERIA SER POR AQUELAS BANDAS
A Corporação Musical "Antonio Hautequestt Filho", de Itapemirim, tem encantado platéias cada vez maiores e mais distantes
ASSIM COMO A BANDA, DEVERIA SER POR AQUELAS BANDAS
Centro de Convenções Vitória. (Foto: José Geraldo Oliveira )

A Corporação Musical "Antonio Hautequestt Filho", de Itapemirim, tem encantado platéias cada vez maiores e mais distantes. Comandada pelo regente Paulo César de Oliveira, a COMAHF possui 56 componentes com idades de 10 a 22 anos. Funciona como fanfarra, banda marcial e como banda musical. Vem obtendo diversos títulos em concursos.
Os integrantes, na maioria crianças, habitados à pacata Itapemirim, agora são convidados a apresentar-se em grandes centros urbanos, a exemplo, Guarapari e Vitória, mas isso não os intimida. Ao contrário, cresce a vontade de fazer melhor e mais bonito. Nem mesmo o cansaço e o desgaste físico e mental dos constantes ensaios os fazem desistir.

A garotada da Escola Municipal "Narciso Araújo" arrancou aplausos de todos os espectadores em Guarapari, quando foram convidados a participar da solenidade oficial da abertura da Jornada Pedagógica daquele Município.

Não menos, na Expotur 2008, realizada no Centro de Convenções Vitória, a meninada brilhou e a todos os participantes, expositores e visitantes, deixou boquiabertos, inclusive, à organização do evento.

Como se destacou brilhantemente, a equipe recebeu convites para apresentarem-se nos municípios de Vila Pavão, Domingos Martins, Itaguaçu, São Mateus e Itarana, entre outros.

No próximo dia 08 a trupe estará enriquecendo as festividades de Rio Novo do Sul. Assistimos de pé é as aplaudimos, mas ficam as perguntas: por quê só as crianças são capazes de feitos tão importantes? Porque não damos mais valor à coisas singelas, ao invés de promovermos a desavença? Por quê deixamo-nos nos levar por insignificantes intrigas?

Nós, adultos, somos muito complicados! Não seria de bom grado refletirmos nossos conceitos? Que tal, a exemplo dessa meninada, muitas delas, pobres e, - felizes!, pegarmos pratos e tambores, quadriton e liras, trombones e trompetes, escaleta e pandeiros e, com a mesma garra e determinação, buscássemos alcançar o sucesso que merecemos?

A vida seria utópica, mas sentiríamos o cheiro das flores e não nos cegaria a fumaça das bombas que destroem a humanidade; observaríamos o orvalho na relva deixado nas pétalas das rosas e não acordaríamos assustados com o barulho dos motores que derrubam árvores...

    Fonte: O Autor
 
Por:  José Geraldo Oliveira (DRT-ES 4.121/07 - JP)    |      Imprimir