Ela descartou qualquer envolvimento de sua mãe no crime
Foto: Heinz-Peter Bader/Reuters A jovem austríaca Natascha Kampusch, de 20 anos, que permaneceu seqüestrada durante mais de oito anos, compareceu nesta quinta-feira a(15) a um tribunal civil de Graz (sudeste da Áustria) e descartou qualquer envolvimento de sua mãe no crime.
Esperamos que esta teoria absurda seja descartada de uma vez por todas, declarou o advogado de Natascha, Gerald Ganzger, ao canal N-TV.
Esta foi a primeira vez que a jovem, que escapou em 26 de agosto de 2006 da casa onde havia sido mantida em cativeiro, no subúrbio de Viena, compareceu a um tribunal.
Natascha Kampusch aceitou prestar depoimento a favor da mãe, Brigitta Sirny, acusada por um juiz aposentado e detetive autoproclamado de ter supostamente planejado o seqüestro para esconder os abusos sexuais dos quais a filha teria sido vítima quando tinha 10 anos.
Processado por Brigitta Sirny, o juiz, Martin Wabl, foi condenado por suas acusações, mas conseguiu reabrir o caso depois que a jovem reapareceu em 2006.
Natascha Kampusch já havia chamado de fantasiosas as idéias de Wabl em várias entrevistas e negara ter sido vítima de abusos sexuais.
Ela foi seqüestrada em março de 1998 por Wolfgang Priklopil e mantida em cativeiro por mais de oito anos no porão da casa onde vivia o seqüestrador, que cometeu suicídio na noite de fuga da jovem.
Natascha Kampusch descarta envolvimento da mãe em seqüestro. Ela descartou qualquer envolvimento de sua mãe no crime.
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