Em greve desde a última terça-feira, a categoria reivindica, entre outros pontos, a negociação de um plano de carreira, mas não houve acordo
Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr Da Redação
Em São Paulo
A reunião de conciliação entre os representantes dos funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) - em greve há sete dias - e integrantes da direção da empresa, além de autoridades do TST (Tribunal Superior do Trabalho), terminou sem acordo na manhã desta segunda-feira, em Brasília (DF).
Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, o ministro presidente do TST, Rider Nogueira de Brito, propôs a suspensão imediata da greve para que possa ser analisada, ponto a ponto, toda a pauta de reivindicação dos empregados.
Brito se comprometeu a estudar pessoalmente os pontos da pauta, desde que ocorra a suspensão da paralisação. Caso contrário, já no dia 15 de julho, será sorteado o ministro relator para julgar a legalidade do movimento.
A categoria reivindica, de acordo com a Fetect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), o cumprimento integral de um acordo assinado em novembro de 2007, cujos principais pontos de divergência seriam a incorporação de 30% de adicional de periculosidade nos salários, a negociação do plano de carreira e a participação nos lucros.
Com a indefinição, a greve continua em 22 Estados, além do Distrito Federal -estão fora os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amapá. Segundo levantamento da empresa feito nesta segunda-feira, 35% dos carteiros de todo o Brasil aderiram ao movimento.
Funcionários dos Correios continuam em greve por todo o país
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