Funcionários dos Correios em greve fazem protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília
Foto: Alan Marques/Folha Imagem A segunda audiência de conciliação entre representantes dos funcionários e de dirigentes dos Correios, no TST (Tribunal Superior do Trabalho), acabou sem acordo na manhã desta terça-feira. Com isso, a greve da categoria continua por tempo indeterminado.
Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o ministro que está no caso, Rider Nogueira de Brito, já sorteou um relator para o processo, que julgará a legalidade da greve e a pauta de reivindicações dos funcionários.
Entretanto, de qualquer forma, Brito fez uma nova proposta aos representantes dos funcionários, que têm até esta quarta-feira para se manifestar. A assessoria ainda não detalhou quais foram as propostas do ministro do TST.
Os empregados da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) estão em greve desde o dia 1º de julho reivindicando adicional de risco de 30% do salário-base dos carteiros, a implantação de um plano de carreira e a renegociação na participação nos lucros e resultados.
A paralisação da categoria já atrasou mais de 108 milhões de cartas e encomendas no país.
Sindicalistas e Correios não fecham acordo, e greve continua.
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