Categoria Geral  Noticia Atualizada em 29-07-2008

Falha no Orkut alterou dados de até 60 mil internautas
Problema registrado na semana passada já foi corrigido. Menos que 0,1% dos internautas foram afetados pela falha, diz Google
Falha no Orkut alterou dados de até 60 mil internautas
Foto: Reprodução

A falha registrada no Orkut há uma semana alterou informações nos perfis de "menos de 0,1% dos usuários", segundo comunicado divulgado pelo Google. Isso representa cerca de 60 mil pessoas, considerando que o site de relacionamentos tem 60 milhões de internautas cadastrados (deste total, 61,44% dizem ser brasileiros). O problema foi resolvido na semana passada.

"Um pequeno conjunto de usuários pode ter visto informações de seus perfis alterados por engano. Menos do que 0,1% dos usuários do Orkut foram impactados. Nós desabilitamos temporariamente os perfis desses usuários quando o Orkut voltou ao ar e os mantivemos desligados até que estivessem completamente recuperados", disse a empresa, em comunicado.

Na noite de segunda-feira (21), os internautas começaram a reclamar da troca de dados em seus perfis (como a exibição da foto de apresentação de um desconhecido) e, depois, a página ficou inacessível. O Google afirmou que o serviço ficaria 100% estável até a manhã de quinta-feira (24) e divulgou que, em nenhum momento, as informações dos usuários estiveram em risco.

"Todos os perfis impactados já foram restaurados automaticamente e os usuários já foram comunicados [do problema] em suas homepages. Quem não recebeu nenhuma mensagem não foi afetado pelo bug", continua o comunicado. No blog oficial da rede social, o Google divulgou a imagem acima, que foi exibida na página dos internautas afetados.

Em entrevista ao G1 na semana passada, o diretor de comunicação do Google Brasil descartou a possibilidade de um ataque externo, realizado por hackers, ter causado o problema. "Sabemos que foi uma questão interna", afirmou Félix Ximenes. O problema que causou a falha, no entanto, não foi especificado pela empresa.

Fonte:

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir