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Boxe: medalha de ouro em irreverência

Delegação é uma das mais animads no embarque para Pequim. Baianos fazem a alegria do time e pintam o cabelo para dar sorte nas Olimpíadas
Boxe: medalha de ouro em irreverência

Foto: Leandro Canônico

Os representantes do boxe brasileiro vão ter duros obstáculos nas Olimpíadas de Pequim. Mas se as chances de medalhas são mínimas, ao menos na irreverência um trio de jovens baianos já sai do Brasil com o ouro. Everton Lopes, Robson Conceição e Robenílson Jesus mudaram seus cabelos especialmente para a viagem.

- Eu e o Robson pintamos o cabelo para dar sorte nas Olimpíadas. É a cor da chama do ouro olímpico. Quando voltarmos, nós vamos tirar - brinca Everton Lopes, que antes de se tornar um peso leve (60kg) era lavador de carros em Salvador.

Ex-feirante, o peso pena (57kg) Robson Conceição já sentiu de perto o assédio feminino enquanto estava à espera do embarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Um grupo de três meninas viu os boxeadores com os uniformes da delegação brasileira e logo foi pedir uma foto.

- Elas já estão em cima. Mas temos de pensar só nos Jogos de Pequim. Esse tipo de coisa a gente deixa pra pensar depois, quando voltar - diz, aos risos, Robson.

Mais tímido, o peso mosca (51kg) Robenílson Jesus preferiu não pintar o cabelo com "a cor da chama do ouro olímpico". Apenas fez um corte com mais estilo.

O lado experiente da delegação
Os pugilistas Myke Carvalho, 25 anos, e Washington Silva, 30, são os mais experientes do grupo de boxeadores. Silva, aliás, por pouco não ficou fora dos Jogos em virtude de uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito. Recuperado, ele se juntou à delegação e sonha ao menos com uma medalha na China.

Boxe: medalha de ouro em irreverência. Delegação é uma das mais animads no embarque para Pequim. Baianos fazem a alegria do time e pintam o cabelo para dar sorte nas Olimpíadas.

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Por: Felipe Campos | Imprimir