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Alexandre Costa Pereira
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Ataque mata 16 policiais e deixa 16 feridos na China
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Posto policial em Xinjiang, regi�o mul�umana do noroeste da China, foi atacado. Homens investiram contra o posto com um caminh�o e granadas.
 Foto: Arte G1 Dezesseis policiais morreram e outros 16 ficaram feridos em um ataque a um posto policial em Xinjiang, regi�o mu�ulmana do noroeste da China, nesta segunda-feira (4), segundo a ag�ncia oficial de not�cias Xinhua, a quatro dias da abertura dos Jogos Ol�mpicos de Pequim. Dois homens investiram com um caminh�o cheio de explosivos de fabrica��o caseira contra o posto alfandeg�rio de Kashgar, no oeste da regi�o e pr�ximo � fronteira com Paquist�o e Afeganist�o, segundo a ag�ncia oficial.Eles tamb�m atiraram granadas contra o local antes de serem detidos. A pol�cia chinesa suspeita que o ataque tenha natureza terrorista. A pol�cia, que suspeita de um atentado terrorista, segundo a "Xinhua", deteve os dois respons�veis - um dos quais ficou ferido na perna durante o ato - e encontrou vest�gios de cinco explosivos no local. Procurado pela sg�ncia Efe, o Escrit�rio de Seguran�a P�blica da regi�o n�o quis se pronunciar. Habitada por oito milh�es de uigures, Xinjiang � uma das principais fontes de g�s e petr�leo da China e aspira � independ�ncia para formar uma nova rep�blica centro-asi�tica. Os uigures, de religi�o mu�ulmana, cultura indo-europ�ia e l�ngua turcomana, acusam a maioria Han de colonizar e coibir seus costumes. A China acusou os movimentos independentistas da regi�o de planejar atentados durante os Jogos Ol�mpicos, e anunciou este ano o desmantelamento de 12 grupos terroristas transnacionais. Entre eles est� o Movimento Isl�mico do Turquest�o Oriental (Etim), a principal organiza��o separatista uigur e que foi inclu�da na lista de grupos terroristas dos Estados Unidos devido aos atentados de 11 de setembro de 2001. O Etim foi apontado como uma das principais amea�as terroristas durante os Jogos Ol�mpicos, assim como as for�as separatistas tibetanas e do movimento espiritual Falun Gong. Em janeiro, a China informou que dois supostos terroristas mortos por disparos da pol�cia de Xinjiang planejavam um atentado durante os Jogos Ol�mpicos. Dois meses depois, duas pessoas foram detidas por uma suposta tentativa de atentado em um avi�o procedente de Urumqi, capital de Xinjiang, com destino a Pequim, que teve de fazer uma escala inesperada porque uma mulher viajava com um l�quido suspeito. Em julho, a pol�cia chinesa informou que disparou e matou cinco pessoas na regi�o oeste de Xinjiang em uma opera��o contra um grupo terrorista formado por 15 pessoas, que preparava uma "guerra santa" contra os Han. No final de julho, o autoproclamado Partido Isl�mico do Turquest�o assumiu a autoria de cinco ataques registrados nos �ltimos meses na China (dois deles contra �nibus p�blicos), embora as autoridades do pa�s tenham minimizado sua import�ncia. Em 1997, o grupo independentista uigur cometeu dez atentados com bomba, segundo a imprensa oficial chinesa. Grupos internacionais de ativistas e de defesa dos direitos humanos acusam a China de criar riscos de ataques terroristas para justificar um aumento da repress�o contra os independentistas uigures. Os uigures exilados negaram rela��o com grupos terroristas, entre eles a ativista uigur Rebiya Kadeer, candidata ao pr�mio Nobel da Paz em 2006 e exilada nos EUA nos �ltimos anos, que acusou a China de inventar compl�s terroristas contra os Jogos Ol�mpicos a fim de reprimir sua comunidade. Para os Jogos Ol�mpicos, o Ex�rcito chin�s destacou 34 mil soldados, 121 avi�es e tr�s navios. A posi��o do COI O Comit� Ol�mpico Internacional n�o se manifestou sobre o suposto ataque terrorista, no entanto assinalou que acredita no esfor�o das autoridades para garantir a seguran�a dos Jogos Ol�mpicos. "Eu n�o posso fazer um coment�rio imediato", disse a porta-voz do COI � ag�ncia France Presse, Giselle Davies, ao ser perguntada sobre o ataque a um posto policial da regi�o de Xinjiang. "Por�m, a respeito dos Jogos, n�s acreditamos que as autoridades est�o fazendo o que � poss�vel para que o evento transcorra de maneira segura", afirmou. Quando perguntada se as autoridades chinesas haviam informado sobre o ataque, Giselle declarou que "n�o deve-se estabelecer uma rela��o direta entre ataque e os Jogos". E completou: "caso as autoridades decidam que � necess�rio nos informar, elas, certamente, far�o isso". (*) Com informa��es da France Presse e da Associated Press Ataque mata 16 policiais e deixa 16 feridos na China Posto policial em Xinjiang, regi�o mul�umana do noroeste da China, foi atacado. Homens investiram contra o posto com um caminh�o e granadas. Fonte:
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