Categoria Geral  Noticia Atualizada em 01-09-2008

Mais de um milhão de georgianos protestam contra Rússia
Georgianos estendem bandeiras nacional, da União Européia e da Otan em manifestação contra a Rússia na Praça da Liberdade de Tbilisi
Mais de um milhão de georgianos protestam contra Rússia
Foto: Irakli Gedenidze/AP

Tbilisi, 1 set (EFE).- Mais de um milhão e meio de georgianos fizeram um protesto contra a "agressão" da Rússia e o reconhecimento por Moscou da independência das regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.

O ato, chamado Stop Russia, aconteceu na capital da Geórgia, Tbilisi, e nas principais cidades do país, que tem cerca de quatro milhões de habitantes.

Em Tbilisi, duas mulheres queimaram seus passaportes russos perto da embaixada da Rússia, em uma atitude muito aplaudida pelos manifestantes, como pôde comprovar a Agência Efe.

Em um comício em Tbilisi, o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, decretou 1º de setembro como o Dia da Unidade da Geórgia.

"O povo da Geórgia continua sua luta pela união pacífica do país, a luta contra as tentativas da Rússia de desintegrar o país. Nessa luta, a Geórgia conta com o apoio de toda a comunidade internacional", ressaltou.

O chefe de Estado georgiano descreveu a luta da Geórgia contra a Rússia como a "do bem contra o mal, a de David contra Golias".

"Não somos inimigos do povo russo, mas somos inimigos dos que nos tentam subjugar. A Geórgia não interromperá sua resistência (...) Continuaremos a resistência pacífica em todo o país", assinalou.

Os organizadores convocaram a ação de protesto por ocasião da reunião extraordinária da União Européia (UE) em que se prevê que Bruxelas expresse sua rejeição às ações militares de Moscou.

Mais de um milhão de georgianos protestam contra Rússia.

Georgianos estendem bandeiras nacional, da União Européia e da Otan em manifestação contra a Rússia na Praça da Liberdade de Tbilisi. Mais de um milhão de pessoas foram às ruas da capital da Geórgia e outras principais cidaes para protestar contra "agressão" de Moscou ao país e reconhecimento da independência da Abkházia e da Ossétia do Sul.

 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir