Manifestantes judeus tentam escapar dos jatos d água da polícia israelense em Acre, em Israel
Foto: Muhammed Muheisen/AP Jerusalém, 10 out (EFE).- A Polícia israelense declarou hoje estado de alerta máximo em Jerusalém e desdobrou centenas de agentes em regiões com população judaica e árabe, depois dos distúrbios entre as comunidades em Akko, no norte do país.
O chefe da Polícia israelense, David Cohen, se reuniu nesta manhã com autoridades do distrito norte, após ter decidido aumentar a presença policial em todo o país.
O alerta máximo vale para Akko e Jerusalém "com o objetivo de impedir a continuação dos distúrbios e sua extensão", explicou à Agência Efe o porta-voz policial Micky Rosenfeld.
Em Jerusalém, o responsável da Polícia, Aharon Franco, aumentou o número de soldados na parte árabe e em povoados palestinos, em particular na cidadela antiga e em torno da Esplanada das Mesquitas.
Quanto a Akko, 700 agentes vigiam desde o início manhã qualquer possível repetição dos distúrbios, iniciados na noite de quarta-feira e que deixaram oito pessoas levemente feridas e centenas de carros e estabelecimento comerciais destruídos.
O prefeito da cidade, Shimon Lankry, anunciou hoje o cancelamento de um festival de teatro de Akko, um dos mais importantes do país, devido "aos sentimentos de ódio" que prevalecem entre os residentes.
A Polícia teme que a explosão de violência em Akko, onde dois terços da população é judia e um terço, árabe, se estendam a outras comunidades.
Israel reforça segurança por violência entre árabes e judeus.
Manifestantes judeus tentam escapar dos jatos d água da polícia israelense em Acre, em Israel. A polícia dispersou centenas de judeus em um protesto, em uma tentativa de acalmar as tensões entre judeus e muçulmanos no local.
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