A TV nos inverte, enterte e envolve, sedutora m�quina de fazer doidos.
A TV nos inverte, enterte e envolve, sedutora m�quina de fazer doidos.
Ficamos na �ltima semana num hosp�cio no interior de s�o Paulo, condenados pela m�dia (oh, m�dia cruel!) pelo caso de Lindenberg e Elo�. M�dia cruel, pesadelo cruel, policia cruel. Crimino r�u.
Criminoso r�u?
Somos todos Elo� e Lindenbergs, nesta vida.
Todos somos vitimados de loucuras passionais de sentimentos amorosos, desastrados ou n�o, com desfechos tr�gicos �lamentavelmente- ou n�o!Que coisa... Porque temos cometidos loucuras de amor?
Voc� gasta muito com um presente para ela? Quem disse que n�o � louco? Quem n�o diria?
Mas, pra voc� n�o �... N�o � mesmo? Voc� se endivida num sal�o de beleza, pra um final de semana apenas e parcela em duas ou tr�s vezes, somente pra ele? Quem disse que n�o � loucura!
Vamos l�: quem nunca fez loucuras de amor? Quem nunca fez um esc�ndalo por ci�mes?
Quem nunca tomou porres noites afora? Quem nunca passou um trote, querendo saber not�cias, ouvir uma voz? Quem nunca disse - Voc� � s� minha voc� � s� meu? Quem nunca ouviu:- se voc� me trair eu te mato... Mas, a linha de nossas palavras est� bem rente a realidade. Cuidado com o que voc� diz: O diabo pode induzi-lo � isso.
Que sentimento absurdo nos leva a cr� que somos donos uns dos outros?
Somente o AMOR.
N�o ser� v�tima de tudo isso n�o, o rapaz, o coitado? N�o era r�u do time do s�o Paulo, a ponto de divulgar o clube do cora��o nesta parafern�lia que ele pr�prio inventou? N�o queria ele os 15 minutos de sucesso a que Andy Warhol nos sentenciou? Pois teve seis dias, uma semana! E ter� muito, muito mais, n�o tenham d�vidas. Culpado por amar demais? Desiludido e louco de um amor algoz?
A televis�o ligada em tempo integral em todos os canais: maior audi�ncia que um big brother, ele teve! Ilustre, o desconhecido. E, o ego, vai al�m da loucura? Penso que ele s� se inflou por estar na TV com sua amada, "dono" de uma situa��o que lhe foi dada por uma pol�cia lerda e por uma m�dia de urubus. Dono da �rea ficou sem o amor, criminoso, e solit�rio. Pobre mo�a. Que morreu de um amor inconseq�ente. Ele repetiu diversas vezes que queria conversar, apenas... Mas, porque n�o deram a garantia devida a ela? A garantia de vida! A policia deve isso � fam�lia da mo�a e veremos nos pr�ximos cap�tulos al�m da tristeza fundamentada familiar - poderia ser a sua ou a minha fam�lia, a dele ou a dela.
A m�dia "orubulenta" nos presentear� com mais informa��es
Lindenberg ir� pagar, indo a j�ri popular, j� est� segregado.
Quem n�o se lembra do Doca Street?Quem n�o tem algo de Leila Diniz, me diz? O que faz o outro pensar que voc� � unicamente dele, a n�o ser a sua presen�a constante ali, por anos, e repetindo isso:
Sou seu, sou sua! De quem e essa perninha, esse cora��o, esse olhinho? Morrer por n�o amar, morrer por amar demais.
Quem disse que ele sobreviver� a essa exclus�o, acostumado a ser t�o comum, vida comum, lugar comum, vida besta, n�, Drummond?
Dois funerais e um amor triste. Vida besta, a nossa, que morremos por amar. Morremos de ci�mes. Morremos por matar.
Fonte: O Autor
|