Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 29-10-2008

Terremoto no Paquistão deixa mais de 100 mortos
Tremor teve magnitude revisada para 6,4. Epicentro se localizou a 70 quilômetros da cidade de Quetta.
Terremoto no Paquistão deixa mais de 100 mortos
Foto: AP

Um forte terremoto atingiu o sudoeste do Paquistão, região localizada perto da fronteira com o Afeganistão, nesta quarta-feira (29), matando mais de 100 pessoas e ferindo outras 60. O índice, no entanto, não é definitivo, pois as agências internacionais de notícias estimam ainda - com base nas informações das redes de TVs locais -, que o número de vítimas fatais pode subir e chegar a 160.

O serviço de monitoramento geológico dos EUA disse que o terremoto, de magnitude de 6,4 (antes anunciada como de 6,2), teve como epicentro uma área a 70 km a nordeste da cidade de Quetta, antes do amanhecer de quarta-feira (horário local).

Os distritos mais afetados são Loralai, Chaman, Pishin, Kuchlak, Quetta e Ziarat. Moradores dizem que sentiram dois tremores consecutivos. "Houve dois tremores, o segundo foi sério e as pessoas correram para fora de suas casas", disse o morador de Quetta, Amjad Hussain. Quetta sofreu uma grande destruição durante um terremoto em 1935, quando morreram 30 mil pessoas.

Em Ziarat, o prefeito Dilawar Jan Kakar, calculou 135 mortos, em entrevista à agência France Presse. Já o presidente da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres, general Faruq Ahmad Khan, afirmou que pelo menos 300 casas foram destruídas em vários vilarejos.

Exército

Tropas do Exército foram convocadas para se deslocar para a região afetada. As Forças Armadas já enviaram helicópteros com equipes médicas às áreas atingidas para trabalhar na montagem de um hospital militar e nas operações de resgate.

Todos os hospitais do país estão em estado de alerta.

(*) Com informações das agências EFE, France Presse e Reuters

Terremoto no Paquistão deixa mais de 100 mortos
Tremor teve magnitude revisada para 6,4.
Epicentro se localizou a 70 quilômetros da cidade de Quetta.


Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir