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Tremor no Paquistão deixa pelo menos 160 mortos

Médico atende homem ferido em terremoto no Paquistão; mais de cem pessoas morreram com o tremor de 6,2 graus, que afetou o sudoeste do Paquistão
Tremor no Paquistão deixa pelo menos 160 mortos

Foto: Reuters

Pelo menos 160 pessoas morreram em um terremoto de 6,4 graus na escala Ritcher na província do Baluquistão, no sudoeste do Paquistão. Os tremores foram sentidos a 70 km da cidade de Quetta, capital da província, às 04h09 (horário local) desta quarta-feira.

O epicentro foi registrado a uma profundidade de 10 km, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA. Um alto funcionário da província do Baluquistão disse esperar que o número de mortos suba ainda mais.

Muitas casas foram destruídas pelo terremoto e outras sofreram danos por causa dos deslizamentos de terra que se seguiram ao tremor. Informações dão conta de que o governo da província pediu ajuda ao Exército e que tropas e helicópteros foram enviados à região.

Segundo o major general Salim Nawaz, a área não é muito populosa e continua acessível às equipes que levam ajuda aos afetados.

Segundo Dilawar Khan, prefeito da cidade de Ziarat, duas áreas da região foram "fortemente atingidas". Ao menos 14 pessoas morreram em uma área de Ziarat e outras onze em outra parte da cidade. Outras mortes foram registradas no distrito de Pishin.

"Nós estávamos dormindo quando o terremoto começou. Nós pegamos as crianças e saímos de casa. O tremor continuou por mais de um minuto", disse um residente de Pishin.

"Houve dois tremores, o segundo foi mais sério e todos fugiram de suas casas", disse Amjad Hussain, morador de Quetta. A cidade de Quetta foi completamente destruída em um grande terremoto em 1935, que deixou cerca de 30 mil mortos.

Outros 73 mil morreram em um terremoto no Paquistão em outubro de 2005.

Tremor no Paquistão deixa pelo menos 160 mortos.

Médico atende homem ferido em terremoto no Paquistão; mais de cem pessoas morreram com o tremor de 6,2 graus, que afetou o sudoeste do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir