Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 05-11-2008

MENSAGEM POLÍTICA
Dizem que todos correm sob o imperativo do ganha-pão, que a febre da ambição individual agita os subterrâneos da alma.
MENSAGEM POLÍTICA

Dizem que todos correm sob o imperativo do ganha-pão, que a febre da ambição individual agita os subterrâneos da alma.

Este conceito é errôneo porque o enigma de cada aspiração pessoal faz o impulso inconsciente ou voluntário do bem comum.

As unidades podem imaginar que o seu esforço se confina entre as fronteiras do seu próprio interesse nas curvas do desalento ou esperança.

Ganhando ou perdendo, agita-se um mundo de realidades novas, criam a riqueza pela circulação, estimulam o processo geral e amontoam materiais transformadores.

É a lei da vida, que faz das próprias crises cíclicas, quando tudo parece desmoronar, surgir a esperança de novas conquistas.

As energias criadoras de cada um de nós conjuga-se num sistema de baterias, uma parte se esgota nos limites do aproveitamento pessoal, a outra se confunde na obra coletiva. São as resultantes da lei da solidariedade, causa e efeito da ordem do mundo.

Marataizes não poderia escapar às conseqüências tormentosas do conflito. Acabou o isolamento entre os povos. As muralhas da China, o Muro de Berlim, não passam de recordações históricas. A cibernética e robótica revogaram o isolamento dos confins do mundo. Falamos com o mundo inteiro como se comunicássemos com os bairros da mesma cidade. As vozes rompem o silêncio dos mares e oceanos, velozes como os vendavais.

A hora é de mudança, de pessoas fortes de caráter, preocupadas com a situação do país. Basta de mentalidades retrógradas arcaicas e individualistas. É hora de novas cruzadas, de espírito renovador contra o materialismo destruidor e dissolvente.

Marataizes não pode ser um sanatório de pessimistas amargos ou conformistas, mas uma arena de gladiadores tenazes construindo na luta e na alegria que conservam o corpo e rejuvenescem a alma. O problema é, antes de tudo, organização em todos os setores da administração pública. Deve-se acabar com as improvisações a retalho e com os exclusivismos individuais.

O momento exige sinceridade de propósitos, de pessoas com capacidade de compreensão e realização. O nosso esforço será em vão se não se processar entre dois limites, que em toda a história dos povos demarcaram as fronteiras entre a lei e a tirania que são a justiça e a liberdade. A justiça é o céu que garantirá séculos de tranqüilidade e a liberdade é a terra da própria dignidade humana.

Que esta luta nos sirva de lição, pois sabemos que vitória independe de condição financeira, situação privilegiada ou com mãos no poder, pois "Um líder se forja no fragor da luta". Este líder chama-se Jander Vidal.


    Fonte: O Autor
 
Por:  Gustavo Merij     |      Imprimir